A mineradora apareceu em nove portfólios, mantendo-se como a ação mais frequente das sugestões mensais

A Vale voltou ao topo das carteiras recomendadas para dezembro, de acordo com levantamento realizado pelo Broadcast com 12 das principais instituições financeiras do País. A mineradora apareceu em nove portfólios, mantendo-se como a ação mais frequente das sugestões mensais de bancos, corretoras e casas de análise.

Logo abaixo, Cyrela, Itaú e Petrobras aparecem empatadas com sete recomendações cada. Para a construtora, o número representa apenas a manutenção do interesse registrado em novembro, quando já figurava entre as mais indicadas. Casas como o BTG Pactual destacam a consistência operacional da empresa em 2025, sustentada por resultados sólidos, banco de terrenos robusto e maior presença no programa Minha Casa, Minha Vida por meio da Vivaz e das parcerias Cury e Plano&Plano.

Na sequência, Copel e Rede D’Or receberam seis indicações cada. A Copel foi citada por seu portfólio diversificado de geração — que combina hidrelétricas, térmicas e parques eólicos — e pela previsibilidade de receita típica do setor elétrico. Já a Rede D’Or foi destacada por análises que apontam melhor aproveitamento da capacidade hospitalar, aumento da complexidade dos procedimentos e melhora da sinistralidade da SulAmérica.

Com cinco recomendações, aparecem Axia Energia (antiga Eletrobras), Bradesco, Multiplan e Sabesp. O Bradesco foi o destaque do grupo, avançando de três indicações em novembro para cinco em dezembro. Segundo a Genial Investimentos, fatores como a expectativa de cortes de juros globais, a possível flexibilização monetária doméstica em 2026 e o cenário político mais incerto aumentam a atratividade das ações ligadas ao mercado interno.

Outras oito companhias receberam quatro recomendações, entre elas B3, Localiza, Nubank, Prio e WEG, enquanto Equatorial, Gerdau, Itaúsa, JBS e Telefônica Brasil apareceram com três cada. No total, 25 empresas receberam apenas uma indicação.

O movimento ocorre em um momento de forte valorização recente da Bolsa. Novembro marcou o quarto mês consecutivo de alta do Ibovespa, levando vários papéis a atingirem patamares próximos às máximas de 12 meses.