O EBITDA ajustado avançou 8,8%, com margem de 40,5%, refletindo a eficiência operacional da empresa

A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, registrou no segundo trimestre de 2025 um crescimento de 7,5% na receita total de serviços na comparação anual, superando ligeiramente as projeções do mercado. O desempenho foi puxado principalmente pelo aumento no segmento pós-pago móvel e na fibra óptica (FTTH), além do avanço nos serviços digitais.

O EBITDA ajustado avançou 8,8%, com margem de 40,5%, refletindo a eficiência operacional da empresa. Já o lucro líquido somou R$ 1,34 bilhão, alta de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, embora tenha ficado abaixo do esperado devido a custos financeiros mais elevados.

Analistas de instituições financeiras mantiveram avaliações positivas sobre a Vivo. A XP Investimentos destacou a qualidade da receita e o recorde no ARPU móvel, que alcançou R$ 31,10, além da baixa taxa de cancelamento (churn) na fibra óptica, em 1,46%. O Itaú BBA apontou que o lucro foi impactado por despesas financeiras relacionadas ao passivo FISTEL, mas ressaltou a solidez operacional da companhia.

A Ativa Investimentos e o Bradesco BBI também reforçaram recomendações de compra, destacando a consistente geração de caixa e o crescimento nos segmentos móvel e fixo. O Bradesco BBI comentou ainda o aumento moderado nos investimentos (Capex), considerado dentro do esperado.

Já o JPMorgan manteve avaliação neutra, citando o crescimento da receita móvel e digital como pontos positivos, mas expressou preocupação com a baixa evolução do ARPU na fibra óptica.

No geral, os resultados reforçam a estabilidade da Vivo em um cenário econômico desafiador, com expectativa de continuidade do crescimento para o restante do ano.