TECNOLOGIA
Xiaomi cresce 30% no 2º trimestre com avanço no Sudeste Asiático, mas reduz meta anual
Por Redação - Em 19/08/2025 às 2:04 PM

O lucro líquido ajustado saltou 75,4% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo 10,8 bilhões de iuanes
A Xiaomi registrou um aumento de 30,5% em sua receita no segundo trimestre de 2024, impulsionada principalmente pela alta nas remessas de smartphones no Sudeste Asiático. A empresa, no entanto, revisou para baixo sua meta anual de vendas de celulares, agora estimada em 175 milhões de unidades, ante os 180 milhões projetados anteriormente.
Durante apresentação de resultados nesta terça-feira (19), o presidente da companhia, Lu Weibing, alertou para um cenário global estagnado. Segundo ele, o mercado de smartphones deve ter crescimento mínimo ou nulo este ano.
A receita da Xiaomi entre abril e junho somou 116 bilhões de iuanes (US$ 16,16 bilhões), superando expectativas de analistas. O lucro líquido ajustado saltou 75,4% em relação ao mesmo período de 2023, atingindo 10,8 bilhões de iuanes.
No ranking global, a Xiaomi manteve a terceira posição entre as maiores fabricantes de smartphones, com 14,7% de participação de mercado, segundo a consultoria Canalys. No Sudeste Asiático, liderou as vendas; na Europa, ficou em segundo lugar.
Apesar do crescimento nas remessas globais — 42,4 milhões de aparelhos, alta de 0,6% — a receita com smartphones caiu 2,1%, reflexo da redução no preço médio de venda.
Já o setor de veículos elétricos, ainda deficitário, arrecadou 20,6 bilhões de iuanes no trimestre, com 81.302 unidades entregues. O novo modelo YU7, lançado no fim de junho, ainda não teve impacto nos resultados.
As ações da Xiaomi caíram 1,2% na Bolsa de Hong Kong nesta terça-feira, embora acumulem valorização de 52% em 2024.
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