No final de março, a plataforma de investimentos somava R$ 1,33 trilhão em ativos totais de clientes, aumento de 13% em relação ao ano passado

A XP registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,24 bilhão no primeiro trimestre de 2025, marcando um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa também anunciou um programa de recompra de ações de R$ 1 bilhão.

A receita bruta somou R$ 4,56 bilhões, com destaque para o crescimento de 10% no segmento de varejo, que alcançou R$ 3,4 bilhões. No entanto, o segmento institucional apresentou uma queda de 3%, e o de grandes empresas e mercados de capitais teve um aumento de 11%.

Em relação ao trimestre anterior, a receita caiu 4%, com redução de 4% no varejo e 6% em grandes empresas e mercados de capitais, enquanto o setor institucional subiu 4%.

No varejo, a receita de renda fixa teve um salto de 44%, totalizando R$ 1,02 bilhão, superando pela primeira vez a receita de renda variável, que registrou uma queda de 15%, para R$ 959 milhões. O CFO da XP, Victor Mansur, destacou que as verticais de renda fixa continuarão sendo o principal motor de crescimento da empresa.

A XP também observou uma performance positiva do Ibovespa, mas manteve um tom cauteloso sobre o mercado de ações devido à baixa liquidez e à expectativa de juros elevados até o fim do ano.

O lucro antes de impostos (EBT) alcançou R$ 1,26 bilhão, com margem de 29,1%, e o retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (ROTE) foi de 24,1%, superando os 20,7% no mesmo período de 2024.

No final de março, a plataforma de investimentos somava R$ 1,33 trilhão em ativos totais de clientes, aumento de 13% em relação ao ano passado. A captação líquida totalizou R$ 24 bilhões, marcando um aumento de 79% ano a ano, embora tenha diminuído 19% no trimestre.

A XP também anunciou que seu índice de Basileia alcançou 19% no primeiro trimestre, o que reforça sua posição de capital robusto.