O aeroporto de Congonhas virou cenário da 13ª edição da Labace, feira especializada em aviação executiva. O evento, que acontece até amanhã, conta com mais de 40 aeronaves expostas e 130 marcas de todo o mundo.

A Labace se destaca por dialogar com potenciais compradores, funcionando como uma feira de negócios para o segmento. O presidente do conselho administrativo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Leonardo Fiuza, acredita no reaquecimento do mercado de aviação geral no segundo semestre de 2016. “A aeronave é uma ferramenta de trabalho para o executivo que precisa percorrer longas distâncias em um país continental como o nosso, então mesmo quem precisou vender no auge da crise, volta a comprar porque precisa”, comenta.

A entidade mostra em levantamento que a frota brasileira de aviação geral cresceu 1,2% no ano passado, em comparação com 2014, se mantendo a segunda maior frota do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. “O sudeste registrou uma diminuição da frota em 1,1%, graças a um movimento de exportação de aeronaves, motivado pela desvalorização do real frente ao dólar”, afirma o diretor-geral da Abag, Ricardo Nogueira. Centro-oeste (3,6%), norte (3%) e sul (2,6%) foram as regiões responsáveis por alavancar tal crescimento da frota nacional.