Hoje, nós não vamos falar sobre os problemas que afligem Fortaleza. Também não vamos comentar sobre o caos que se transformou o trânsito da cidade e nem nos indignar com as condições sub-humanas com que os cidadãos são atendidos no sistema público de saúde..

Hoje, nós não vamos lembrar da importância da construção do Metrofor, da siderúrgica e da refinaria do Pecém, da duplicação de estradas, dos investimentos em educação e da geração de empregos.

Hoje, nós não vamos discutir sobre a construção do Estaleiro Promar, no Titanzinho, nem do descaso que toma conta da Praia de Iracema e do Morro Santa Terezinha…

Hoje, nós não vamos nos resignar com a favelização, a guerra de gangues, o crack, e da insegurança que contamina a Terra da Luz.

 Afinal, como aliviar a dor de um pai que perde sua filha, vítima da marginalidade que age livremente por aí levando crianças ao crime com a conivência do Poder Público e dos Direitos Humanos. Que cidade é essa?