Entrada da CasaCOR Brasília, assinada por Leo Romano – Foto: Divulgação

A capital federal ganha um novo capítulo de sua história afetiva com a 33ª edição da CASACOR Brasília, que acontece entre 13 de agosto e 12 de outubro de 2025. Este ano, o cenário não poderia ser mais simbólico: a mostra ocupa a Casa do Candango, um ícone da memória da cidade, que foi restaurado especialmente para receber os visitantes.

Sob o tema “Semear Sonhos”, os 50 ambientes assinados por 67 profissionais apresentam uma reflexão sobre o futuro do morar e do viver nas cidades. Três pilares norteiam a edição: Sonhos Coletivos, que aponta a busca por um futuro sustentável e colaborativo; Ecossistemas em Cooperação, focado na integração entre cidade e natureza como um organismo vivo; e Confluência de Saberes, propondo um diálogo entre disciplinas e culturas para soluções criativas e conscientes.

As propostas apostam em materiais naturais, processos sustentáveis e experiências imersivas. Elementos como a terra vermelha do Cerrado marcam presença, reforçando a identidade brasiliense. O resultado é uma mostra que desperta os sentidos e convida a uma pausa contemplativa em meio ao cotidiano acelerado.

Casa do Candango: memória recuperada

Construída em 1977 e abandonada por uma década, a Casa do Candango foi totalmente recuperada pela CASACOR Brasília. As fachadas, telhados, vidros e sistemas elétricos e hidráulicos passaram por restauro, além da criação de novos jardins e estacionamento. Mais do que uma preparação para o evento, o trabalho deixa um legado de requalificação para a cidade.

Além disso, a mostra vai além da arquitetura e do design. Uma programação cultural vibrante ocupa a Casa do Candango, com apresentações semanais de artistas locais que transitam pelo jazz, MPB e bossa nova. Nomes como Marias Rosa Choque, Victor Tadeu Trio, Fernanda Pinho Trio e Mirian Marques levam sua sonoridade para dentro da mostra, transformando cada espaço em palco.

Os visitantes também terão acesso a experiências gastronômicas inspiradas no Cerrado e oficinas que resgatam o feito à mão, reforçando o diálogo entre memória, identidade e futuro.

Confira alguns espaços da CasaCOR Brasília: