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Como o copo Stanley virou objeto de desejo e conquistou praias e redes sociais

Por Paulla Pinheiro - Em 25/04/2025 às 11:31 AM

Copo Stanley

Copo Stanley – Reprodução Instagram

De acessório discreto a símbolo de lifestyle, o copo térmico da Stanley percorreu uma trajetória de reinvenção nas últimas décadas. Fundada há mais de 100 anos nos Estados Unidos, a marca começou a ganhar espaço no Brasil de maneira tímida, especialmente no Sul do país, associada ao consumo tradicional de chimarrão. Conhecidos pela capacidade de preservar a temperatura de bebidas por longos períodos, os copos Stanley combinam funcionalidade com apelo visual, o que os tornou parte da estética contemporânea.

Foi apenas em 2019 que a Stanley passou a reposicionar sua imagem globalmente, impulsionada por influenciadores digitais que a aproximaram de um público mais jovem e conectado. Em 2021, a virada definitiva aconteceu. Nos Estados Unidos, os copos Stanley, em versões repaginadas e novas paletas — entre elas os suaves tons pastéis —, tornaram-se febre nas redes sociais e esgotaram rapidamente. Pouco tempo depois, a tendência atravessou fronteiras: no Brasil, o sucesso veio com a linha voltada para o universo dos encontros urbanos, consolidando o copo como objeto de desejo em praias, festas e registros de momentos descontraídos. Com popularidade em alta e preços que despertaram debates, a Stanley transformou um item funcional em peça central da cultura contemporânea de consumo.

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