Juíza Luciana Souza

A juíza de execução penal do Ceará Luciana Souza representou o Ceará como palestrante no seminário “Implementação da Proibição da Tortura: O Papel do Judiciário na sua Prevenção a partir de uma Perspectiva de Gênero”, realizado nesta quinta (5) na Suprema Corte do Chile, em Santiago. O evento, promovido pela Associação para a Prevenção da Tortura (APT), uma organização internacional de direitos humanos sediada em Genebra, na Suíça, contou com a participação de representantes da Costa Rica, México, Chile, além da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da ONU. A APT trabalha há mais de quatro décadas em parceria com Estados de todo o mundo para prevenir a tortura e implementar as medidas previstas na Convenção contra a Tortura da ONU e seu Protocolo Facultativo.

Luciana Souza e Luís Lanfredi, coordenador do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), eram os únicos participantes brasileiros no evento. Durante o seminário, a juíza compartilhou sua experiência no painel que abordou diretrizes e procedimentos relacionados às condições de detenção de pessoas LGBTI+ privadas de liberdade.

A participação de Luciana Souza ressalta o protagonismo do Ceará no cenário internacional de direitos humanos e justiça social, consolidando a relevância de práticas inovadoras para a proteção de grupos em situação de vulnerabilidade.