Reconhecimento

Medalha da Abolição homenageará Socorro França. Conheça um pouco de sua história!

Por Admin - Em 17/03/2022 às 3:43 PM

Socorro Franca

Socorro França

Uma mulher em constante luta pela liberdade, inclusão e dignidade humana. Assim é Socorro França, uma das nove personalidades agraciadas com a Medalha da Abolição 2020-2022. “Meu lema de vida inteira até hoje, aos 78 anos de idade, é a busca pela Justiça Social. Essa sempre foi a minha luta, onde quer que eu esteja; no Ministério Público; nas secretarias de Estado; nos conselhos; nas universidades”, enfatiza a atual secretária de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) do Governo do Ceará.

Trajetória

Socorro deu os primeiros passos para sua carreira ainda no Maranhão em sua adolescência, quando foi convidada para participar da militância estudantil. Algum tempo depois, mudou-se para o Ceará, inicialmente para acompanhar o marido José Maria Ribeiro Pinto, com quem é casada até hoje. Mal sabia ela o que a esperava na terra da luz.

Seu caminho no Ceará se transformou numa trajetória incansável que, aos poucos, foi chegando aos campos do Direito e das políticas públicas. Socorro foi procuradora-geral de Justiça do Ceará e tem passagens pelo Poder Executivo do estado até chegar a SPS. Ao todo, ela possui quase 60 anos de atuação no serviço público, sendo 48 dedicados ao MPCE.

Hoje, ela é graduada em Direito, Administração e Economia e possui mestrado em Direito Público. Socorro não esconde seu afeto e gratidão pelo estado, mas se preocupa com as perspectivas da juventude atual. “No Ceará, eu encontrei um porto seguro onde pude colocar para fora todos os meus anseios e sonhos. Não falo por vaidade, mas apenas para transferir para juventude que aí está, e às vezes não tem mais sonhos e perdeu a esperança. Tudo é possível, desde que você faça boas escolhas, marque seu objetivo e tenha propósitos”, destaca a secretária.

Durante a pandemia de covid-19, Socorro esteve à frente da SPS buscando para proporcionar que as ações do estado chegassem aos cidadãos mais atingidos pela crise sanitária e econômica. Sobre o futuro, ela demonstra ainda ter vontade de colaborar com a sociedade. “Se eu tiver pernas e cabeça boas, quero trabalhar. Sem necessidade de autoafirmação, meu propósito de vida é e sempre foi servir”, finaliza.

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