Em clima de celebração dos 130 anos do Monograma, a Louis Vuitton destaca bolsas-ícones reinterpretadas na Monogram Anniversary Collection

Ao longo de 2026, a Louis Vuitton inaugura um capítulo de memória e reinvenção em torno de seu lendário Monograma, criado em 1896 por Georges Vuitton em homenagem ao pai, Louis, fundador da Maison. Mais do que um padrão gráfico, o canvas tornou-se um dos símbolos mais duradouros da moda de luxo, um código universal de elegância, herança cultural e savoir-faire artesanal. A comemoração pelos 130 anos do Monograma ganha forma a partir de janeiro, com vitrines e coleções dedicadas ao próprio Monograma, além de uma campanha que revisita cinco bolsas icônicas: Speedy, Keepall, Alma, Noé e Neverfull, tratadas como obras de patrimônio concebidas para atravessar gerações.

Desde sua origem, o Monograma surgiu como ideia pioneira e gesto de proteção autoral. O desenho, composto pelas iniciais LV entrelaçadas a flores estilizadas, foi registrado em patente em 11 de janeiro de 1897 e marcou um momento decisivo na história do design ao unir autenticidade, identidade e inovação. Inspirado por referências do neogótico europeu e pelo Japonismo, o padrão ultrapassou a função decorativa e consolidou-se como assinatura criativa capaz de atravessar épocas sem perder sua força simbólica.

Por todo o século XX, o Monograma acompanhou a transformação da arte de viajar e evoluiu dos tradicionais baús para bolsas flexíveis que inauguraram uma nova relação entre elegância e mobilidade. A introdução do canvas mais maleável em 1959 ampliou as possibilidades de uso do material e abriu caminho para novas gerações de marroquinaria. Desde então, o emblema permanece no centro da identidade estética e cultural da Louis Vuitton, em diálogo com diferentes fases criativas e diretores como Marc Jacobs, Nicolas Ghesquière, Virgil Abloh e Pharrell Williams, além de inspirar colaborações com artistas como Takashi Murakami, Yayoi Kusama, Jeff Koons e Richard Prince.

O ano comemorativo apresenta a Monogram Anniversary Collection, que ressignifica os códigos históricos dos baús da Maison em três linhas especiais. A Monogram Origine revisita o padrão de 1896 em jacquard de linho e algodão em tons pastel, inspirada na capa de um registro histórico dos arquivos da Louis Vuitton. A VVN Collection homenageia o couro natural finalizado manualmente e evidencia o desenvolvimento de uma pátina única ao longo do tempo.  A Time Trunk estabelece um diálogo entre passado e presente por meio de um efeito trompe-l’oeil que reproduz texturas e detalhes metálicos dos baús patrimoniais em linguagem contemporânea.

No centro da celebração estão as bolsas que ajudam a contar a trajetória do Monograma através das décadas. A Speedy, criada em 1930, reflete o espírito da modernidade e o desejo de mobilidade pessoal. Do mesmo período, a Keepall traduz o conceito de viajar com leveza e liberdade. A Noé, de 1932, nasceu para transportar garrafas de champagne e tornou-se um símbolo de criatividade e elegância funcional. A Alma, apresentada em 1992, dialoga com a arquitetura parisiense e reafirma a vocação urbana da Maison. A Neverfull, lançada em 2007, consolidou-se como companheira da vida contemporânea ao reunir leveza, resistência e versatilidade.