Refeno

Navio-veleiro Cisne Branco confirmado na 36ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha

Por Paulla Pinheiro - Em 26/05/2025 às 10:32 AM

Navio Veleiro Cisne Branco, Um Dos Símbolos Da Marinha Do Brasil

Navio-veleiro Cisne Branco, um dos símbolos da Marinha do Brasil

Um dos ícones da Marinha do Brasil, o navio-veleiro Cisne Branco está confirmado na 36ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno), com largada marcada para o dia 27 de setembro, no Marco Zero do Recife. A embarcação, que cumpre missões diplomáticas e de representação em eventos náuticos nacionais e internacionais, reforça o protagonismo do Brasil na preservação da cultura marítima.

Criada em 1986, a Refeno começou com apenas 22 participantes. Em constante evolução, a regata atrai, hoje, competidores do Brasil e de várias partes do mundo, impulsionada pelo mar, o vento e o clima de Pernambuco — aliados perfeitos para a navegação — e pelas paisagens que encantam tanto na partida quanto na chegada.

Os barcos deixam o Recife rumo a Fernando de Noronha, ilha oceânica de águas cristalinas, onde a natureza se impõe com golfinhos, atobás e uma biodiversidade rara. São 300 milhas náuticas — ou 560 km — entre céu e mar.

O Cisne Branco percorre mais uma vez esse roteiro, reforçando sua missão: “representar o Brasil, divulgar a mentalidade marítima e manter vivas as tradições navais”, como define a Marinha. Construído pelo estaleiro Damen Oranjewerf, em Amsterdã, na Holanda, foi lançado ao mar em 1999 e incorporado à Armada em 2000, após cruzar a “Rota do Descobrimento”, de Portugal ao Brasil, na regata comemorativa dos 500 anos do país.

A Refeno reúne embarcações das mais diversas classes: ORC, VPRS, RGS, MOCRA, Multicascos — entre Catamarãs e Trimarãs —, além das classes Metal, Aço, Alumínio, Aberta, Bico-de-Proa e Turismo, esta última escolhida por velejadores que preferem transformar a travessia em passeio, navegando sem preocupação com a competição.

O atual recorde da travessia pertence ao Veleiro Adrenalina Pura, da Bahia, que completou o percurso em 14 horas, 34 minutos e 54 segundos, sob o comando de Georg Ehrensperger, em 2007. Entre os monocascos, o mais rápido foi o gaúcho Camiranga, comandado por Gabriel Samuel Albrecht, que em 2017 fez a rota em 19 horas, 3 minutos e 18 segundos.

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