Futebol brasileiro

Novo presidente da CBF, Samir Xaud quer reduzir estaduais e criar nova liga

Por Marlyana Lima - Em 25/05/2025 às 3:05 PM

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Samir Xaud foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

Samir Xaud, de 41 anos, foi eleito neste domingo (25) como novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e já anunciou as principais metas para o seu mandato, que vai até 2029. O dirigente de Roraima, natural de Boa Vista, pretende promover mudanças importantes no futebol brasileiro, começando pela reformulação do calendário.

Em seu primeiro discurso como presidente, Xaud revelou que uma de suas prioridades será a diminuição do número de datas destinadas aos campeonatos estaduais, com o objetivo de otimizar o calendário e valorizar outras competições.

Apesar da proposta de redução, o presidente fez questão de reforçar a importância dos torneios regionais. “São os estaduais que movimentam economias locais, mantêm viva a tradição do futebol. Eles são, em muitos casos, a única oportunidade de visibilidade para centenas de atletas, técnicos e profissionais do esporte”, declarou.

Outro ponto central da nova gestão será o aperfeiçoamento da arbitragem, alvo constante de críticas de clubes, jogadores e torcedores nas últimas temporadas, especialmente em relação ao uso do VAR.

Para melhorar a transparência e a eficiência das decisões, Xaud informou que a CBF incluirá dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.

Fiscalização e nova liga

A estabilidade econômica do futebol brasileiro também está entre as prioridades. O novo presidente da CBF destacou que vai iniciar imediatamente a criação de um grupo de trabalho para estabelecer diretrizes sobre o fair play financeiro, com o objetivo de garantir que os clubes mantenham uma gestão equilibrada.

Xaud ainda reforçou uma das principais promessas de sua campanha: a criação de uma liga que unifique e organize os interesses dos clubes de futebol do Brasil. A proposta visa aumentar a autonomia dos times e melhorar a gestão das competições nacionais.

 

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