Alpes Bávaros

O esplendor de Neuschwanstein em uma visita que une história e sonho

Por Julia Fernandes Fraga - Em 08/12/2025 às 3:42 PM

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Foto: Reprodução/@neuschwanstein.castle

Ícone da Baviera e referência mundial em arquitetura romântica, o Palácio Neuschwanstein — situado próximo à charmosa cidade de Füssen, no sul da Alemanha — oferece ao visitante a sensação imediata de “um verdadeiro castelo que parece ter saído direto de um conto de fadas”. Famoso por ter inspirado o castelo da história da Cinderela, o monumento tornou-se parada obrigatória para viajantes que buscam experiências culturais exclusivas na Europa.

Entre os ambientes internos do Palácio Neuschwanstein, destacam-se a imponente Sala do Trono, distribuída por dois andares e inspirada em igrejas bizantinas, e o refinado Quarto do Rei, com decoração temática medieval de Tristão e Isolda. Ali, a cama neogótica em seda azul exibe bordados de coroas, leões, cisnes, lírios e o brasão da Baviera, reforçando o caráter cenográfico do conjunto.

A apenas 3 km de Füssen e a 5 km da fronteira com a Áustria, o Neuschwanstein integra a rota romântica da Alemanha, permanecendo aberto durante todo o ano — com exceção de 1º de janeiro, 24, 25 e 31 de dezembro. Para viajantes que priorizam conforto climático e menor movimento, as temporadas mais recomendadas são o outono e a primavera europeia, quando o clima é ameno e o fluxo turístico reduzido.

Construção

Idealizado pelo Rei Ludwig II, que assumiu o trono em 1864 aos 18 anos, o castelo foi concebido como retiro privado, distante da vida política. Construído entre 1869 e 1892, reúne referências do estilo românico, gótico e bizantino, expressas em torres altas, varandas ornamentadas e fachadas em pedra clara que se destacam diante dos Alpes da Baviera.

A pedra fundamental, lançada em 1869 com moedas do reinado de Ludwig II, simboliza a tradição preservada desde Ludwig I. Após a deposição do monarca em 1886, o castelo passou a receber visitantes — cada um pagando 2 marcos, valor destinado ao pagamento dos empréstimos deixados por Ludwig II, que morreu antes de ver sua obra concluída.

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