CELEBRANDO 60 ANOS

Roberto Galvão exibe “Sertão Galvão” no Museu de Arte da UFC

Por Eduardo Buchholz - Em 24/08/2024 às 6:00 AM

Roberto Galvão

Roberto Galvão.

O renomado artista plástico cearense Roberto Galvão comemora 60 anos de uma carreira prolífica com a abertura da exposição “Sertão Galvão” neste sábado (24), das 10h às 13h, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC). Esta exibição marca um retorno especial, 50 anos após a primeira mostra individual do artista ter sido realizada no mesmo museu.

A exposição, composta por mais de 60 obras recentes de Galvão, inclui aquarelas sobre papel e pinturas acrílicas sobre tela, revelando o colorido vibrante e a riqueza do sertão reinterpretado pelo artista. A curadoria é de Saulo Moreno, a expografia assinada por Túlio Paracampos e apresentação de Regina Raick. A exposição ficará aberta ao público até 18 de outubro.

Em um ano de comemorações para a Universidade Federal do Ceará, que celebra 70 anos, e para a recém-criada Pró-Reitoria de Cultura, o MAUC abre suas portas para revisitar a trajetória de um artista cuja obra está profundamente entrelaçada com a história cultural do Estado.

Graciele Siqueira, diretora do MAUC, destaca a relevância de Galvão. “Neste ano, 2024, o mesmo em que a nossa querida Universidade Federal do Ceará, a mais antiga do Estado, completa 70 anos de funcionamento, assim como a nossa Pró-Reitoria de Cultura celebra o seu primeiro ano de existência na estrutura organizacional, o Museu de Arte da UFC reabre suas portas a um artista que atravessa a nossa história, nosso acervo artístico e vivencia, há 60 anos, o universo da arte de forma intensa e nas suas mais diversas camadas e dimensões”, diz a museóloga.

Sobre a exposição, Saulo Moreno comenta: “O seu Sertão é multicolorido, vibrante, farto e convidativo. Longe das imagens de ausência e de falta, contrapõe o senso comum e agiganta nossos sentimentos pela elaboração de um corpus de imagens tentacular, que anseia romper a tela e percolar por aí, gerando vida e novos encontros. Dama-da-noite, flor do mato, chanana, antúrios, flor de cuxá, mandacaru, orquídeas: o seu jardim é generoso, expansivo, assim como é a sua trajetória, em que cabem diversificadas formas de pensar, viver e fazer”.

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