Espetáculo “Borda”, da Lia Rodrigues Cia de Danças (RJ) – Crédito Sammi Landweer

A XV Bienal Internacional de Dança do Ceará dá início à sua Estação Brasil no dia 24 de outubro, às 20h, com cerimônia de abertura no Theatro José de Alencar, em Fortaleza. A noite será marcada por homenagens à diretora da Escola Porto Iracema das Artes, Elisabete Jaguaribe, e ao coreógrafo Henrique Rodovalho, seguidas da estreia nacional de “Borda”, nova criação da Lia Rodrigues Companhia de Danças, do Rio de Janeiro, que investiga o conceito de fronteira como limite, passagem e encontro.

Enquanto o palco do TJA abre a temporada, na mesma data, o Complexo Cultural Estação das Artes se transforma em ponto de celebração com o DJ Guga de Castro, a partir das 20h, seguido dos shows de Mateus Fazeno Rock, às 21h30, e Saulo Duarte, às 22h30.

Com programação até 1º de novembro, a Bienal se desdobra por oito cidades cearenses, tendo Fortaleza como eixo e passando também por Paracuru (24 e 25/10), Trairi (27 e 28/10), Baturité e Guaramiranga (29 e 30/10), Itapipoca (30/10 a 1º/11), Pacatuba e Pacajus (31/10 e 1º/11).

O primeiro fim de semana na capital traz alguns dos momentos mais aguardados. No sábado (25), às 16h30, o francês Rachid Ouramdane apresenta o espetáculo aéreo “Les Traceurs” no Largo dos Tremembés, na Praia de Iracema. Às 19h, o palco do Teatro Dragão do Mar recebe o dueto “Dona Lourdès”, com Némo Camus e Robson Ledesma (Bélgica). E, encerrando a noite, o Theatro José de Alencar recebe, às 21h, “Nosso Baile”, criação de Henrique Rodovalho — coprodução da Bienal com o Théâtre de Chaillot, de Paris.

Esta edição marca uma etapa simbólica do evento, que em 2025 percorreu Cabo Verde, Portugal e França, levando a arte da dança cearense a públicos internacionais. Agora, de volta às origens, a Bienal reafirma o Ceará como um dos grandes polos criativos do Brasil, com uma programação que conecta corpo, memória e experimentação.

A programação completa está disponível em www.bienaldedanca.com.