
No Brasil
GWM terá produção do Haval H9 e da esperada picape Poer P30
Por Jota Pompílio - Em 12/06/2025 às 11:29 AM

Modelos serão lançados em setembro com motor diesel 2.4 e câmbio de nove marchas.
A GWM quer abrasileirar-se o quanto antes. Por isso, não foi à toa que a marca premium chinesa confirmou o pontapé inicial da fabricação nacional de seus dois modelos: o utilitário esportivo Haval H9 e a picape Poer P30.
No interior de São Paulo é que os serão fabricados. Para ser preciso, na planta de Iracemápolis (SP) a partir de agosto, com previsão de lançamento comercial em setembro. Um detalhe peculiar é que ambos contam com motor 2.4 turbo com motor a diesel e transmissão automática de nove velocidades.
O Haval H9 é um SUV com tração 4×4 e capacidade para sete ocupantes, voltado a quem busca conforto e desempenho fora de estrada. Já a Poer P30 marca a estreia da empresa no disputado mercado de picapes médias, com foco em robustez e conectividade.
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Ambos os modelos contam com tração inteligente com três modos – 4×2, 4×4 High e 4×4 Low – e dimensões generosas. O Haval H9 tem 4,95 metros de comprimento e 1,93 m de altura. A Poer P30, por sua vez, mede 5,41 metros de comprimento e aposta em uma cabine espaçosa e caçamba ampla, visando concorrer com as líderes da categoria.
No pacote de equipamentos, estão incluídos faróis full-led, bancos de couro com ventilação, central multimídia de 14,6 polegadas, câmera 360°, carregador por indução de 50W, controle remoto por aplicativo e condução semiautônoma de Nível 2+.
Produção e expansão
A fábrica de Iracemápolis (SP), anteriormente da Mercedes-Benz, será inaugurada em julho e iniciará as operações com a produção do Haval H6 em versões híbridas.
A unidade terá capacidade para produzir até 50 mil veículos por ano, segundo a empresa, que ainda afirma que parte dos componentes será fornecida por fabricantes locais, incluindo pneus, rodas, vidros, chicotes, bancos e itens elétricos. A pintura dos veículos será feita no próprio local. Os investimentos no Brasil, conforme a empresa, devem somar R$ 10 bilhões até 2032.
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