Um Honda em lençóis cearenses
Por Admin - Em 19/12/2017 às 1:39 PM

Testar calmamente o Honda Fit 2018 foi, como gostam dizer os próprios nipônicos, “uma honra”. Não sou doido, mas em respeito a uma cultura milenar, andei até me curvando à moda japonesa em sinal de respeito. Isso, claro, sem ninguém me ver!
A bordo da top
Brincadeiras à parte, a primeira vista, assim que o vi na concessionária, nada mudou. Porém, um olhar mais crítico para perceber que sim. Os faróis têm o mesmo formato, mas com novos elementos internos – na versão EXL, cedida para teste, são de led, com direito a luz diurna. Na dianteira, a grade recebeu um retoque melhor. Atrás, show. Agora o para-choque preserva mais distância em relação à tampa do porta-malas. Nesta versão, na autorizada Novaluz, em Fortaleza, ela custa R$ 80.900.

A primeira boa impressão é o alcance de giro de volante que ele tem. Faz retornos sem precisar “abrir” demais. O consumo na cidade também é justo para o motor 1.5. Segundo o Inmetro, são 8,3 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada com etanol. A posição de dirigir é excelente e na direção, os comandos são simples e práticos e bem iluminados à noite. Dentro, de vidros fechados, o barulho externo quase não escuta-se nada. No habitáculo, uma porção de porta-objetos que as mulheres adoram.

Hora da ladeira
Para quem tem aquele medo do carro ficar parado e “dá pra trás” em subidas, o Fit conta com “assistente de partida em rampa”. O que é isso? Ele te dá alguns segundos até você colocar o pé no acelerador com calma. Que legal, não é? Para quem é recém-motorista ou mesmo quem tenha trauma essa tecnologia veio para salvar.
Depois de andar alguns dias na cidade, levei o Fit para dar uma viajada em Caetanos –onde fica os lençóis cearenses. Cerca de três horas de distância de Fortaleza. Na estrada, o “pulo do gato” fica porque ele agora passa a contar com controle eletrônico de tração e estabilidade de série em todas as versões. Traduzindo: te dá mais segurança nas rodovias.

O fato é com câmbio automático continua “nervoso” e dá conta do recado, seja em ultrapassagens curtas ou chegando rápido em longas distâncias. A suspensão não deixa nada a reclamar e o consumo é justo com a motorização. Internamente há muitos porta-objetos e o espaço cabe três pessoas com folga. Depois da mexida na direção elétrica, o volante ficou um pouco mais duro, menos anestesiada. Isso é bom porque sensível demais ele pode perder o controle em um situação inesperada. Esteticamente, a direção é bem atraente, esportiva e o painel com tons azuis dá um charme a mais.

Por dentro, o Honda Fit 2018 adota novo sistema de ar-condicionado automático com display digital touchscreen, bem como temperatura externa no computador de bordo e paddle shifts no volante. Retrovisores com rebatimento elétrico também integrados ao travamento do veículo. A câmera de ré, com três opções de visualização e linhas de manobra, é de série nas versões EX e EXL.
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Comodidade inusitada
Uma das praticidades do modelo é a flexibilidade dos bancos. A montadora diz que é possível alguns assentos virarem cama, se você dar aquela estendidazinha. E não é que deu certo! Se você é estradeiro e adora viajar, eis um dos motivos para comprar um.
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