Tendência econômica

Vale projeta até 14% de retorno ao acionista em 2026

Por Redação - Em 02/12/2025 às 5:35 PM

No horizonte de 2030, a empresa prevê um retorno ainda mais robusto, variando de 8% a 21% em termos reais

A Vale elevou suas projeções para o retorno do fluxo de caixa livre ao acionista em 2026, estimando um intervalo que vai de 6% a 14%. As novas expectativas, comunicadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), consideram um ambiente de preços relativamente estável para os principais metais comercializados pela companhia.

Para chegar aos números, a mineradora adotou como referência um preço médio anual do minério de ferro entre US$ 95 e US$ 110 por tonelada, além de estimativas de US$ 15 mil a US$ 17 mil por tonelada para o níquel e de US$ 9.500 a US$ 11.500 por tonelada para o cobre.

No horizonte de 2030, a empresa prevê um retorno ainda mais robusto, variando de 8% a 21% em termos reais. Nesse cenário de longo prazo, a Vale trabalha com preços médios de minério de ferro entre US$ 90 e US$ 110 por tonelada, enquanto o níquel deve oscilar de US$ 15 mil a US$ 20 mil por tonelada e o cobre, de US$ 10 mil a US$ 12 mil por tonelada.

A companhia também informou que deixou de atualizar algumas métricas divulgadas anteriormente, como as projeções de teor médio de ferro contido previstas para 2026 e 2030, o prêmio all-in do minério de ferro em 2025 e 2026 e a estimativa de retorno do fluxo de caixa livre referente a 2025. Com isso, a Vale reforça que suas premissas passam a refletir apenas os indicadores considerados mais relevantes para o desempenho financeiro futuro.

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