(Foto: Agência Brasil)

Dois dos partidos que integram a base do governo Lula estão articulando formar uma federação de centro-esquerda para “fugir do hegemonismo” do PT. As legendas são o PSB e PDT, dos presidentes André Figueiredo (PDT) e Carlos Siqueira (PSB), além do atual ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), presidente licenciado da sigla.

Conforme matéria publicada pelo jornal Correio Brasiliense nesta quinta-feira, 9, o assunto da federação foi tratado por meio de conversas reservadas entre os dirigentes, visando as eleições municipais de 2024.

De acordo com O Globo, os dois partidos já teriam concordado em criar um bloco na Câmara dos Deputados, com 31 deputados no plantel – 17 do PDT e 14 do PSB -, além de sete senadores.

Criadas em setembro de 2021, as federações podem ser compostas por dois ou mais partidos para que eles atuem de forma conjunta nas eleições e legislatura. O modelo já foi posto em prática no pleito do ano passado.

As siglas atuam como uma só bancada, sem que haja necessidade de fusão. É necessário, no entanto, que essa união partidária permaneça por, no mínimo, quatro anos.

A ideia, segundo Siqueira revelou em entrevista ao Correio Brasiliense, é ser uma nova força na centro-esquerda, não havendo intenção de “estar contra” alguém. A nova legislação tende a levar a um afunilamento (do número de partidos) sob pena do desaparecimento. A federação é uma exigência da realidade”, afirmou o presidente do PSB.