NO MÉXICO
“Todo mundo está surpreso porque a economia brasileira pode crescer 3,5%”, diz Lula
Por Redação - Em 30/09/2024 às 4:43 PM

O presidente brasileiro ressaltou que Brasil e México não utilizam 70% de seus potenciais e defendeu a necessidade de novos acordos comerciais FOTO: Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a economia brasileira pode crescer 3,5% em 2023. Durante um evento no México, onde participa do encerramento de um encontro empresarial, ele destacou que, embora esse resultado não seja “excepcional”, representa um desempenho “virtuoso” dado o contexto atual.
Lula observou que muitos estão surpresos com a projeção de crescimento. “Todo mundo está surpreso porque a economia brasileira pode crescer 3,5%. Não é um crescimento excepcional, porque o Brasil já cresceu a 14% ao ano”, disse, lembrando que, ao deixar a Presidência em 2010, o crescimento era de 7,5%. Ele enfatizou que o resultado atual é fruto de muito trabalho, considerando a realidade da economia internacional.
O presidente brasileiro ressaltou que Brasil e México não utilizam 70% de seus potenciais e defendeu a necessidade de novos acordos comerciais. Segundo ele, esses acordos devem ser feitos “sem medo de discutir” e com urgência.
Lula também destacou que bons acordos comerciais devem ser equilibrados. “Eu quero vender, mas eu quero comprar”, afirmou, acrescentando que é importante evitar déficits permanentes nas relações comerciais.
Em relação à fome, Lula expressou perplexidade pela continuidade desse problema no Brasil e no México. Ele convidou a presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, a participar de uma iniciativa contra a fome que articula com outros líderes internacionais. O presidente mexicano atual, Andrés Manuel López Obrador, facilitou negociações com o Brasil, e Lula espera que a nova mandatária faça ainda melhor.
Lula comentou sobre a eleição de uma mulher para a presidência do México, considerando um avanço, e destacou que o novo governo parece comprometido com as práticas democráticas. Ele definiu a nova gestão como um “jogo que começa”, com importância para as relações entre os dois países.
Mais notícias
agenda brasileira




























