De acordo com Toffoli, o caso revela uma “anomalia institucional”, com violação ao devido processo legal FOTO: Agência Brasil

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nessa sexta-feira (6), todas as provas contra o ex-ministro Paulo Bernardo no âmbito da Operação Lava Jato.

Toffoli considerou que não houve “justa causa” nas ações do então juiz Sergio Moro, responsável pela condução do caso na 13ª Vara Federal de Curitiba. Segundo o ministro, houve conluio entre Moro e o Ministério Público para direcionar investigações.

A decisão se estende ao advogado Guilherme de Salles Gonçalves, também investigado e réu em processos ligados à mesma operação.

De acordo com Toffoli, o caso revela uma “anomalia institucional”, com violação ao devido processo legal. A defesa de Bernardo sustentou que o processo foi conduzido de forma parcial, com alvos previamente definidos.

Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento nos governos Lula e das Comunicações na gestão Dilma Rousseff.