Ministro Luiz Fux diz que é preciso agilizar as decisões do Judiciário                Fotos: José Sobrinho/FIEC

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) sediou, nesta segunda-feira (25), a sexta edição do Fórum O Otimista Brasil em Fortaleza, reunindo importantes lideranças políticas, empresariais e acadêmicas em torno do debate sobre os rumos do desenvolvimento nacional. A abertura contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; do presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, e do deputado federal Danilo Forte, que deram início às discussões sobre economia, indústria, inteligência artificial e sustentabilidade.

Ricardo Cavalcante diz que temas debatidos estão em sintonia com a FIEC

Na abertura do evento, Ricardo Cavalcante destacou a relevância crescente do fórum como espaço de convergência e construção coletiva. “Os temas desta edição estão em sintonia com a agenda da FIEC, quando refletem preocupações centrais para o desenvolvimento do Ceará, do Nordeste e do Brasil. Os desafios da indústria e do comércio diante dos novos cenários internacionais; o impacto da inteligência artificial na educação; as estratégias para consolidar o turismo do Nordeste como destino mundial; o papel das empresas sustentáveis e do empreendedorismo de impacto; e os efeitos da política internacional na economia brasileira, são temas que merecem toda a nossa atenção”.

Justiça e tecnologia

Sob o tema ‘Justiça e otimismo’, o ministro Luiz Fux ressaltou a importância do Poder Judiciário na pacificação social e na garantia de um sistema eficiente e célere. “A Justiça demorada é uma injustiça do sistema. Pior do que a lesão que a gente causa no cidadão, é a lesão do sistema. O sistema permite que uma pessoa, para obter a definição do seu direito, leve 30 anos, e isso não é razoável”.

O ministro sublinhou ainda os esforços da Corte para reduzir a judicialização excessiva e tornar a Justiça mais ágil, com o apoio de inovações tecnológicas, que já estão transformando a dinâmica do Judiciário brasileiro. “Temos que nos adaptar a isso. Se nós não acompanharmos a tecnologia e se não tivermos otimismo, que é o melhor sentimento daqueles que querem empenho ao Brasil, vamos ficar à margem de nós mesmos por muito tempo”, completa Luiz Fux.

O papel do jornalismo

O presidente do Grupo Otimista de Comunicação, Adriano Nogueira, encerrou a abertura reafirmando o propósito da instituição de oferecer um olhar construtivo sobre a realidade, mesmo em tempos de adversidade. “O Grupo Otimista nasceu na véspera de uma pandemia, na véspera de uma crise de segurança, para tentar transmitir o lado positivo da notícia. E aqui estamos realizando o fórum mais uma vez, com muita gratidão a todos que acreditam em nós”, celebra.

Adriano Nogueira, Ricardo Cavalcante, Luiz Fux e Danilo Forte durante o evento realizado na FIEC