Assembleia da ONU
Primeiro-ministro de Israel pede apoio global, mas delegações saem em protesto
Por Julia Fernandes Fraga - Em 26/09/2025 às 6:38 PM

Benjamin Netanyahu discursou na ONU nesta sexta, 26. Foto: Reprodução/Instagram
Delegações de diversos países – entre elas a brasileira – deixaram ao mesmo tempo o plenário da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26) quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, iniciou seu discurso.
No momento em que Netanyahu subiu ao púlpito, o mestre de cerimônia pediu ‘silêncio’ diante de um auditório majoritariamente vazio, considerado um episódio marcante na história recente da ONU.
O protesto foi previamente combinado entre representantes de diferentes nações em crítica às ações militares de Israel na Faixa de Gaza, que já se estendem por quase dois anos e resultaram em mais de 60 mil vítimas.
Em contrapartida, o primeiro-ministro afirmou que os inimigos de Israel também representam uma ameaça global, incluindo aos Estados Unidos, principal aliado do país. “Odeiam a todos nós da mesma forma. Eles querem arrastar o mundo moderno para o fanatismo“, enfatizou Netanyahu.
Posição brasileira
Na abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, na última terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou os ataques israelenses em Gaza como genocídio.
Segundo o presidente, “os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza”.
E completou: “ali, sob toneladas de escombros, estão enterradas dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes. Ali também estão sepultados o direito internacional humanitário e o mito da superioridade ética do Ocidente”.
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