Eleições à vista
TSE abre código-fonte das urnas e dá início ao Ciclo de Transparência 2026
Por Julia Fernandes Fraga - Em 03/10/2025 às 5:56 PM

Ministra Cármen Lúcia abriu o Ciclo 2026 nessa quinta, 2. Fotos: Alejandro Zambrana/Secom/TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu nessa quinta-feira (2) o código-fonte que será usado nas eleições de 2026, marcadas para 4 de outubro, dando início ao Ciclo de Transparência Democrática.
A abertura marca a primeira das 40 etapas de auditoria do sistema eletrônico e permite a inspeção de instituições fiscalizadoras habilitadas, como MPF, partidos políticos, Congresso Nacional, OAB, TCU, entidades de ensino e cidadãos credenciados.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, destacou que “a cerimônia repete um rito e um procedimento que vêm sendo adotados, especialmente para a garantia da integridade, da segurança e da transparência do processo eleitoral”.
Segundo ela, os códigos-fonte ficam abertos até agosto de 2026 e visam aproximar a população do processo. “Nós temos 40 possibilidades de fiscalização e de auditoria dos sistemas eleitorais [antes, durante e após as eleições]. Isso tudo porque a democracia tem como princípio fundamental a confiança”, enfatizou a ministra.
Etapas da fiscalização

Autoridades foram apresentadas ao sistema de inspeção
Os códigos-fonte reúnem as instruções que definem o funcionamento dos sistemas de votação e apuração. A análise permite verificar a segurança, integridade e auditabilidade do processo. As inspeções deverão ser agendadas e contarão com o apoio de equipes técnicas do TSE.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, apresentou as etapas do Ciclo de Transparência, que vão da abertura do código-fonte até o pós-eleição. Ele destacou que a fiscalização poderá ocorrer em todas as fases, como geração de mídias, preparação das urnas, cerimônia de lacração (prevista para agosto de 2026), votação, expedição do boletim de urna e apuração.
As autoridades presentes também puderam visitar a sala Multiúso, no subsolo do TSE, onde ocorrerão as inspeções. O espaço ficará disponível para as entidades fiscalizadoras, com suporte técnico permanente. “As fiscalizações que ocorrerão por parte das entidades serão feitas com o conhecimento pleno de tudo o que se tem, com a finalidade de aprimorar o sistema, de tal maneira que seja isso: o sistema inteiramente aberto democraticamente”, concluiu Cármen Lúcia.
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