por 180 dias

Evandro Leitão nomeia José Erialdo da Silva Júnior como interventor da Santa Casa

Por Aflaudisio Dantas - Em 16/07/2025 às 12:17 PM

Santa Casa De Misericórdia

Intervenção na unidade de saúde vale por 180 dias, podendo ser prorrogada Foto: divulgação

O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), oficializou a intervenção administrativa na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, diante da grave crise enfrentada pela instituição. A decisão foi tomada após a suspensão de atendimentos essenciais, como consultas oncológicas, internações em UTI e procedimentos de média e alta complexidade, o que representou risco direto à vida de pacientes. Com a medida, José Erialdo da Silva Júnior foi nomeado interventor e assume a responsabilidade integral pela gestão da unidade hospitalar durante o período de intervenção com duração inicial de 180 dias. Esse prazo poder ser prorrogado ou encerrado antes, conforme a evolução do quadro.

O decreto de intervenção justifica a medida alegando incapacidade da atual diretoria de manter os serviços funcionando, mesmo após o repasse antecipado de recursos por parte da Prefeitura. A paralisação de setores estratégicos da Santa Casa e o colapso iminente do atendimento via SUS motivaram a ação direta do município. A partir de agora, caberá ao interventor revisar contratos, reorganizar equipes, restabelecer fluxos de atendimento e garantir a continuidade dos serviços prestados à população.

A Santa Casa de Misericórdia, com mais de 165 anos de história, desempenha um papel fundamental na rede pública de saúde de Fortaleza. A nomeação de José Erialdo visa a restaurar a capacidade operacional do hospital, assegurando, sobretudo, o atendimento de pacientes em situação de maior vulnerabilidade, como os que estão em tratamento contra o câncer ou em estado grave. A Prefeitura informou que acompanhará de perto a intervenção e adotará todas as medidas necessárias para que os serviços sejam normalizados o quanto antes, com transparência e responsabilidade com os recursos públicos e com a vida dos fortalezenses.

José Erialdo da Silva Júnior é formado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (UFC), possui residência em Cirurgia Oncológica no Instituto do Câncer do Ceará; Projeto de Empreendedorismo e Inovação em Saúde no Centro Universitário São Camilo; também é auditor médico na Operadora de Saúde São Camilo.

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder

impasse

Crise entre poderes é mal vista por oito em cada dez brasileiros, diz Genial/Quaest

Por Aflaudisio Dantas - Em 16/07/2025 às 11:13 AM

Hugo Motta, Lula, Davi Alcolumbre. Foto: Ricardo Stuckert/PR.

59% dos entrevistados dizem que Lula deveria aceitar um acordo com o Congresso Nacional Foto: Ricardo Stuckert/PR.

A mais recente pesquisa Genial/Quaest divugada nesta quarta-feira (16) revela que uma ampla maioria dos brasileiros (79%) enxerga os conflitos entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional como prejudiciais ao país, enquanto apenas 12% acreditam que tais embates trazem benefícios, e 9% preferem não opinar. O levantamento, realizado entre os dias 10 e 14 de julho de 2025 com 2.004 entrevistados, possui margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Mesmo entre os eleitores alinhados ao presidente Lula, os atritos são majoritariamente vistos como negativos: 71% acreditam que prejudicam o país, e só 22% consideram que ajudam. Já entre os apoiadores de Jair Bolsonaro, o índice é ainda maior: 80% acreditam que os confrontos entre os Poderes causam mais mal do que bem, e apenas 11% enxergam algum benefício.

No total, 51% dos brasileiros afirmaram estarem cientes dessas tensões, enquanto 48% desconheciam os conflitos entre Executivo e Legislativo e apenas 1% preferiu não responder. Entre os bolsonaristas, há maior familiaridade com o tema (58%), enquanto entre petistas predominam os que dizem não acompanhar (55% desconheciam).

Um episódio emblemático desse confronto recente foi a tentativa do governo de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) por meio de decreto, que acabou sendo derrubado pelo Congresso e relatado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mais da metade da população (53%) não tinha conhecimento de que o governo levou a questão ao STF, enquanto 43% sabiam do caso.

Dentre os que estavam informados, 59% defendem que o presidente Lula deve aceitar um acordo com o Congresso, e apenas 25% querem que ele mantenha a disputa. 

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder

recuperação

Desaprovação ao governo Lula cai 4 pontos, mostra pesquisa Genial/Quaest

Por Aflaudisio Dantas - Em 16/07/2025 às 10:09 AM

Lula Agência Brasil

Nordeste ainda é a região onde o governo Lula é melhor avaliado Foto: Agência Brasil

Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), revela um leve mas significativo respiro para o governo Lula em meio a um cenário ainda amplamente desafiador. A desaprovação ao governo recuou de 57% para 53%, enquanto a aprovação oscilou positivamente de 40% para 43%. Embora o presidente ainda enfrente uma base considerável de críticas, a redução da diferença entre os dois índices para 10 pontos percentuais mostra que há espaço para recuperação.

A proporção de entrevistados que considera o governo “ruim ou péssimo” caiu de 42% para 39%, enquanto os que classificam como “ótimo ou bom” passaram de 30% para 32%. Já a avaliação como “regular” oscilou de 26% para 25%.

Desempenho por região

A melhora nos números também se refletiu nas percepções regionais. No Sudeste, por exemplo, a desaprovação caiu de 64% para 56%, e a aprovação subiu de 32% para 40%. No Nordeste, o governo mantém vantagem, com 53% de aprovação contra 44% de desaprovação. A percepção econômica, embora ainda predominantemente negativa, também apresentou pequena melhora: a fatia da população que acha que a economia piorou caiu de 48% para 46%, e os que acreditam em piora futura recuaram de 47% para 43%.

Os dados fazem parte de levantamento feito presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho, com 2.000 entrevistas realizadas em 120 municípios das cinco regiões do país. A margem de erro é de aproximadamente 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder