Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

O presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo, comentou sobre a saída do grupo de pedetistas que são liderados pelo senador Cid Gomes (PDT). Para o mandatário, a dissidência dos cidistas é motivo de tristeza, pelo fato de o partido tê-los recebido ‘de braços abertos’ em 2015, mas é uma página virada na história do PDT Ceará.

“Evidentemente, a gente não pode deixar de ficar um pouco triste porque nós os recebemos em 2015 com as portas abertas, demos toda a infraestrutura nos municípios a cada um dos deputados estaduais e federais votados”, comentou o parlamentar.

André, por sua vez, foi o responsável por convidar e filiar o atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), deputado Evandro Leitão, atualmente no PT, ao PDT em 2009. Sobre a saída do parlamentar para o PT, o presidente considera que a situação se difere dos demais integrantes do grupo de Cid, uma vez que Evandro tem intenção de concorrer à Prefeitura de Fortaleza em 2024.

Entretanto, embora o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) tenha validado a carta de anuência dada a Evandro, possibilitando sua saída sem perder seu mandato no Legislativo estadual, o caso vai ser decidido pela Justiça Eleitoral a nível nacional. André ressalta que o mandato pertence ao PDT, mediante entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“A saída do Evandro, diferentemente do restante do grupo, foi motivada pelo desejo pessoal dele de ser candidato à Prefeitura de Fortaleza, ele que tive a honra de filiar. É uma página virada que a Justiça Eleitoral a nível nacional vai resolver se ele tem ou não esse direito de sair do partido levando o mandato. O direito de sair ele tem, mas o mandato pertence ao partido que o elegeu”, finalizou o deputado em entrevista à Rádio O Povo CBN.