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Destituído da presidência estadual do PDT nesta quinta-feira, 9, o senador Cid Gomes (PDT) disse que não respeita mais o presidente nacional licenciado e ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e o presidente nacional interino, deputado federal. Isto porque o parlamentar considera que os dois não são democráticos e não sabem respeitar a vontade da maioria, representada por pedetistas que são aliados do FG.

Por conta disso, Cid diz que não atenderia uma ligação de Lupi, nem de André caso os mandatários tentassem conversar com ele para tentar apaziguar os ânimos. “Para mim, agora não há mais diálogo com a direção nacional. Se o Lupi me ligar agora, eu não atendo, porque eu não respeito mais. Se o André me ligar, eu não atendo, porque não respeito mais. Eles não são democratas. Eles não têm a menor noção do que é democracia, de respeitar a vontade da maioria”, afirmou.

O senador esteve presente na 26ª Conferência da União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), realizada no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, horas depois de a Executiva nacional pedetista ter aprovado de forma unânime o relatório da Comissão de Ética do PDT, onde Cid era investigado por conta de suas ações no diretório estadual, especialmente após a concessão de diversas cartas de anuência aos integrantes da ala que lidera.

E mesmo sendo alvo de críticas e alegar estar sendo perseguido pela Nacional, Cid afirmou que não está procurando outro partido para se filiar. Diferentemente dos deputados estaduais e federais do seu grupo, o senador não precisa de uma carta de anuência para mudar de sigla, podendo fazer a troca partidária quando bem quiser. Tal procura só vai ocorrer, segundo ele, mediante resolução de algumas questões.

“A minha palavra sempre foi no sentido de que nós queremos ficar no PDT. Nós estaremos no PDT enquanto a voz da maioria for respeitada. Eu não conversei, nem procurei nenhum outro partido, e nem vou procurar até que essas coisas estejam devidamente resolvidas”, finalizou.