Banco Central do Brasil – Foto divulgação

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, declarou nesta terça-feira (29), que em suas diligências sobre política monetária, a autarquia passou a avaliar a inflação de serviços e o hiato do produto, além de ter sempre o olhar voltado para o balanço de riscos, bem como as projeções e expectativas de inflação, como já segue sendo feito.

Diogo Guillen – Foto divulgação

Na oportunidade, Guillen afirmou que é sempre de grande valia examinar dimensões que ajudem a olhar tanto para todas as vertentes, principalmente em momentos de inflação instável. Conforme o diretor “a inflação de serviços acho que resume os condutores do hiato de produto e da inércia, o que ajuda, e também traz um aspecto retrovisor às dimensões”, sobre o hiato, ele acrescentou ainda que “mais importante do que discutir se ele está caindo, é avaliar o seu impacto sobre a inflação”, reforçou.

Na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária, em que o BC manteve a taxa de juros em 13,75% ao ano, a autarquia avaliou que houve uma diminuição recente do nível de ociosidade da economia, e voltou a destacar o estreitamento do hiato do produto como um risco altista para a inflação.