COMBATE À COVID-19

Camilo anuncia manutenção de restrições do último decreto, apesar da estabilidade de casos e tendência de queda no Estado

Por Marcelo - Em 28/01/2022 às 3:02 PM

O governador Camilo Santana anunciou nesta sexta-feira (28), que o novo decreto  definido pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia não terá alterações, continuando as limitações de público em eventos – 250 pessoas em ambientes fechados e 500 em locais abertos -, bem como 30% da capacidade dos estádios de futebol. E lembrou a importância da vacinação da população em todo o Estado, como a única maneira de frear a disseminação da doença em todo o Ceará.

Camilo Santana disse que comitê decidiu manter as restrições                       Foto: Divulgação

Ele ressaltou que já foram aplicadas 15.969.656 doses em todo o Ceará – sendo que 7,2 milhões já tomaram a primeira dose; 6,5 milhões receberam a segunda; 181,9 mil tomaram dose única (Janssen). Mais de 2 milhões já tomaram a terceira dose e quase 70 mil crianças com idade entre cinco e 11 anos já receberam o imunizante também. E graças à vacinação, apesar do grande número de casos de Covid-19 e síndromes gripais, foram sempre mais leves.

No cômputo geral, 87,5% dos cearenses já receberam as duas doses e quase 27% já tomaram a dose de reforço. “A boa notícia é que já se identifica uma estabilidade de casos, com tendência de queda do número de casos e da gravidade, mas com uma atenção maior com a Região Norte, onde ainda há grande demanda nas unidades de saúde. Mas de uma maneira geral esta demanda e o nível de positividade dos exames vêm caindo nas UPAs e unidades de saúde em praticamente todo o Estado”, destacou Camilo Santana.

O secretário de Saúde Marcos Gadelha destacou, ainda, que entre os picos da primeira, da segunda e da terceira ondas da pandemia de Covid-19 houve uma redução de 82% dos casos que necessitaram de internação nas unidades hospitalares. Na primeira onda (maio de 2020) 25% das pessoas que buscavam atendimento com síndromes gripais necessitavam de internação. Na segunda onda (março de 2021) esse percentual caiu para cerca de 17%, e agora, entre dezembro do ano passado e este mês de janeiro, reduziu para 4,5%.

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