APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

Capitão Wagner defende a redução tributária e da violência durante evento com empresários realizado na FCDL-CE

Por Marcelo - Em 20/09/2022 às 9:03 PM

O candidato do União Brasil ao Governo do Ceará, Capitão Wagner, esteve reunido nesta terça-feira (20) com empresários do comércio varejista cearense, em evento promovido pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE). Na oportunidade apresentou as suas propostas caso vença as eleições deste ano. Ele também recebeu um documento com as principais demandas do setor.

Capitão Wagner disse que pretende criar um Conselho Econômico                    Foto: Divulgação

Em sua fala, destacou que a redução do ICMS sobre os preços da gasolina não tem influenciado negativamente a arrecadação do Estado do Ceará, e já resultou em uma queda de cerca de 40% no litro. “No mês de agosto deste ano foi um dos três melhores desde 1998. A arrecadação não caiu porque o consumo de combustível aumentou muito. E queremos fazer algo parecido com o que o governador Romeu Zema fez em Minas Gerais, diminuindo os impostos para atrair mais empresas e gerar empregos”, disse.

Ele pretende trabalhar junto com sua equipe econômica – formada por Marcos Holanda, Geraldo Luciano, Igor Lucena e Carlos Matos -, se for eleito, promovendo uma ampla redução de impostos visando ampliar a base arrecadatória, pois acredita que este seria o caminho para acelerar o desenvolvimento do Ceará. Estiveram ao seu lado no evento o seu vice, Raimundo Gomes de Matos, e a candidata ao Senado, Kamila Cardoso.

Destacou, ainda, a questão da segurança pública, uma vez que apesar dos investimentos realizados, a violência e a atuação das facções criminosas no Ceará é muito alta. “Essa violência está afetando o comércio, o cotidiano das pessoas, os serviços públicos. Inclusive quem mora no território de uma facção corre risco de vida se for parar no lado da facção rival”, afirmou.

E garantiu que quer estabelecer uma ampla parceria com o setor produtivo, criar um Conselho Econômico com representantes da CDL, da FIEC, da Fecomércio-CE. “Temos quase 600 quilômetros de praias e somente 100 mil empregos na área da pesca. Quando poderíamos ter 300 mil, segundo dados da FIEC. Onde o turismo pode ser impulsionado, onde o setor de serviços pode nos auxiliar muito”, ressaltou.

Ao final, respondeu a algumas perguntas dos empresários, em tempo destinado pelo presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro. E o presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, questionou ao candidato sobre como ele pretende tratar a questão tributária, que tem grande relevância para o setor produtivo cearense.

“O Estado do Ceará adotou um modelo de arrecadação de substituição tributária, no qual o comprador paga o imposto antes de vender. Dá para a gente mudar, mas de forma progressiva e nossa equipe econômica defende isso. Vamos estar sempre de portas para conversar com vocês“, completou Capitão Wagner, destacando que o discurso populista de que os empresários, os empreendedores, seriam os grandes vilões, que só explorariam o trabalhador, não condiz com a realidade é muito ruim para todos.

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