40 anos de Redemocratização

Cármen Lúcia diz que democracia é o caminho para uma sociedade justa e solidária

Por Oceli Lopes - Em 15/03/2025 às 6:10 AM

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Ministra Cármen Lúcia é presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, ao registrar os 40 anos de redemocratização do Brasil, comemorados neste sábado (15), afirmou que “somente numa democracia seremos capazes de dar efetividade ao objetivo da República: construir uma sociedade livre, justa e solidária”.

A magistrada ressaltou que, em uma democracia representativa, são as eleitoras e os eleitores que dão os rumos que serão adotados pelo país, para que essa democracia tenha concretização plena pela aplicação dos princípios da soberania popular, da cidadania, da dignidade da pessoa humana, do pluralismo, do valor do trabalho e do regime econômico escolhido pela Constituição Federal de 1988.

“As liberdades só serão preservadas, garantidas, respeitadas, para que a gente tenha uma vida digna para cada brasileira, para cada brasileiro, num espaço democrático que é construído. Felizmente, temos agora quatro décadas continuadas de luta pela democracia e de efetividade democrática”, disse a ministra.

A data
Em 15 de março de 1985, após 21 anos de regime militar, José Sarney tornou-se o primeiro civil, desde 1964, a tomar posse como presidente da República. Ele assumiu o cargo de forma interina em razão da doença de Tancredo Neves, que havia sido eleito presidente do Brasil pelo Colégio Eleitoral em 15 de janeiro daquele ano.

A chegada de um presidente civil ao Poder abriu o caminho para a elaboração de uma nova Constituição – denominada Constituição Cidadã -, promulgada em 5 de outubro de 1988. Antes, em 1984, milhões de brasileiros marcharam pelas ruas do país defendendo Diretas Já.

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