Foto: Divulgação / Assembleia Legislativa do Ceará

Considerado por parte dos pedetistas como um movimento de perseguição contra o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão (PDT), a carta de anuência para deixar o partido brizolista também foi negada pela direção do partido a um parlamentar do PDT mais ligado ao ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o atual mandatário, José Sarto (PDT).

Há dois meses, o deputado estadual Cláudio Pinho (PDT) solicitou, pessoalmente, ao presidente nacional do PDT e, à época, também da executiva da sigla no Ceará, anuência para que ele pudesse sair do partido sem que perdesse o mandato de deputado. Ele é um dos três deputados pedetistas (Antônio Henrique e Queiroz Filho) que fazem parte da oposição ao governo Elmano de Freitas (PT) na Alece.

Conforme o ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, o episódio ocorreu há 60 dias, quando havia a possibilidade de o partido ficar ainda mais dividido com a eminência de a executiva nacional tomar para si as competências da legenda no Estado.

“Eu mesmo pedi ao André Figueiredo porque eu preferia ficar fora de briga, ficaria mais à vontade, não incomodaria ninguém se estivesse fora do partido. E ele disse que não, que o partido, que o Lupi (Carlos, presidente nacional licenciado do PDT) não poderia nem ouvir falar em desfiliação de algum parlamentar”, declarou o parlamentar.

Entretanto, diante das movimentações mais recentes, Pinho disse estar mais “à vontade” dentro do partido, especialmente por se sentir mais acolhido pela direção, mas ressalta não estar feliz com a divisão apresentada dentro do PDT.

“Estou feliz no PDT. Não estou feliz com a situação do partido, essa que estamos passando, mas me vejo acolhido pela direção. Mas insatisfeito com essa briga que nós estamos vivenciando desde o período eleitoral”, finalizou. As informações são do jornal O Povo.