Judicialização no PDT

Cid Gomes e 17 parlamentares do PDT acionam Justiça para revogar ato de André Figueiredo e reativar diretório no Ceará

Por Deusdedit Neto - Em 09/10/2023 às 4:23 PM

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Foto: Thais Mesquita / Ascom Eduardo Bismarck

Após a executiva nacional do PDT ter inativado o diretório do partido no Ceará, o grupo liderado pelo senador Cid Gomes (PDT) ingressou na Justiça, na sexta-feira, 6, com um pedido de tutela de urgência visando obter uma liminar que suste a inativação do corpo diretivo. Os cidistas alegam que o estatuto do partido, bem como os preceitos constitucionais, foi desespeitado.

Outro pleito da parte autora da ação quer que seja revogada a decisão do PDT Nacional de constituir uma comissão provisória para comandar a legenda no Ceará. Desta forma, caso o Judiciário julgue procedente, os membros do diretório que foram tidos como “inativos” poderão retornar, uma vez que – segundo eles – seus mandatos seriam finalizados em 31 de dezembro deste ano.

E uma vez que o diretório inativado torne a vigorar, a convocação feita pelo grupo de Cid, marcada para o próximo dia 16 de outubro, seja mantida. O objetivo da reunião é realizar a eleição de uma nova executiva no Estado. Como o FG tem maioria entre os que possuíam mandato no diretivo, Cid seria eleito novo presidente estadual do PDT.

Assinaram a petição judicial o senador Cid Gomes, subscrito pelos parlamentares Antônio Granja, Bruno Pedrosa, Evandro Leitão, Eduardo Bismarck, Guilherme Bismarck, Guilherme Landim, Idilvan Alencar, Jeová Mota, Lia Gomes, Leônidas Cristino, Mauro Filho, Marcos Sobreira, Oriel Nunes Filho, Robério Monteiro, Romeu Aldigueri, Salmito Filho e Sérgio Aguiar.

Inativação

Quando a executiva nacional do PDT informou a inativação do diretório no Ceará, a justificativa foi de que o corpo diretivo havia sido eleito em 2019, tendo mandato prorrogado por mais dois anos. A data final alegada pela cúpula do partido foi dia 5 de outubro de 2023, visto que os membros haviam sido escolhidos na mesma data em 2019.

 

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