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Cid nega que confusão em reunião do PDT tenha sido “pivô” para André retomar presidência: “Pretexto”

Por Deusdedit Neto - Em 02/10/2023 às 6:40 PM

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Foto: Thais Mesquita / Ascom Eduardo Bismarck

Na reunião do diretório do PDT realizada na última sexta-feira, 29, os ânimos entre os grupos liderados pelo senador Cid Gomes (PDT) – então presidente estadual interino – e pelo deputado federal e presidente nacional interino André Figueiredo (PDT) ficaram acirrados. Conforme apuração do IN Poder, no encontro houve registros de xingamentos e provocações de ambos os lados, resultando na saída de alguns membros da reunião. Sobre o assunto, Cid não considera que este tenha sido o motivo para que André retornasse à presidência da legenda brizolista no Ceará.

“Penso que não foi isso. Penso que foi um pretexto. Essas coisas (confusões internas) não são comuns, não são normais, nem corriqueiras. O que houve foi alguns discursos mais provocativos que tiveram reações. Isso faz parte do processo partidário. Não enxergo nisso motivação. Tanto que, ao que me consta, foi alegado três compromissos que eu deixei de cumprir. O único compromisso foi de que eu ficaria até dezembro e no ano que vem ele voltaria ao partido com meu apoio”, pontua.

O senador ressalta que representa o sentimento majoritário dos pedetistas, sejam eles deputados ou prefeitos. Desde que assumiu o comando do partido no Ceará, há três meses, Cid acredita ter estancado a debandada de prefeitos PDT para outras legendas. E por conta disso, de sua atuação, ele considera que a acusação do grupo opositor – de que a sigla trabalhista estava implodindo devido a atuação do FG – não procede.

“Nesses dois meses que a casa estava sob nova direção, houve mais reunião do que nos últimos quatro anos da direção anterior. Isso mostra que a vida partidária estava mais intensa do que nunca. Antes de eu assumir o partido, a gente perdia dois ou três prefeitos por semana. De lá para cá, a gente estancou. Essa tem sido minha luta.”, iniciou.

“Há uma ala do partido que não se conforma com os resultados da eleição de 2022 e prefere fazer vindita, prefere ficar esticando a corda e manter uma linha de oposição, de agressividade e de negação das alianças que a gente teve até então. O PDT tem a força que tem porque foi um partido que se aliou a muitos outros partidos. O PDT hoje, pelo menos o PDT de Fortaleza, é um partido absolutamente isolado, coisa que eu lamento profundamente”, completou.

 

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