Cid tornou-se o principal nome do PSB no Ceará e um dos mais relevantes do Brasil. Foto: Divulgação

Durante o evento de filiação de lideranças e empresários de Fortaleza ao PSB Ceará, ocorrido no sábado, 9, o senador Cid Gomes (PSB) reafirmou seu posicionamento de apoio ao PT, mas – especificamente falando do Executivo da capital – quer que o poder seja compartilhado pelas legendas. O FG deseja que o grupo lance uma candidatura que não seja petista para disputar a cadeira hoje é ocupada pelo prefeito José Sarto (PDT).

Cid lembra que no pleito deste ano haverá uma candidatura situacionista, de Sarto à reeleição, duas da direita – Capitão Wagner (União Brasil) e André Fernandes (PL) -, e uma de centro-esquerda, a ser indicada por meio de entendimento entre PT, PSB, PSB, MDB, PP e Republicanos. Ele defende, portanto, que a chapa seja liderada por um nome pessebista.

“Não sou dono da verdade e nem sou radical, mas eu acho que o exemplo que temos aqui no Ceará, de compartilhamento de poder, de não-concentração, de não-hegemonização da política, acho que é algo bom. Portanto, tenho defendido com lealdade que a gente possa ter um candidato que, não necessariamente, seja do mesmo partido que já tem a presidência da República e que tem o Governo do Estado”, concluiu.

Desde que se filiou ao PSB Ceará – e passou a ser o nome mais importante da legenda no Estado -, Cid tem feito declarações onde defende que o PT não assuma o controle da Prefeitura de Fortaleza. Ele justifica seu posicionamento ao mencionar que o partido já tem o comando do Governo Federal e Governo do Ceará, respectivamente com Lula e Elmano de Freitas, ambos petistas .

E como o PSB é a sigla com maior capilaridade política – com a filiação dele e de seu grupo político – espera credenciar a legenda para que ela seja cabeça de chapa. Neste cenário, o nome da ex-governadora do Estado e atual secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, despontam como uma via de conciliação. Ela é pessoa de confiança e muito querida por Camilo Santana.