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Deputados cidistas elegem comissão jurídica e vão acionar Justiça Eleitoral de forma coletiva para deixarem o PDT

Por Deusdedit Neto - Em 10/11/2023 às 12:12 PM

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Foto: Divulgação

Desde que receberam suas cartas de anuência para deixarem o PDT sem perderem seus mandatos, os parlamentares que integram o grupo do senador Cid Gomes (PDT) estão se movimentando nos bastidores com objetivo de traçar os próximos passos que darão. E se anteriormente a ideia era cada um ingressar na Justiça Eleitoral individualmente, agora a ação será coletiva.

É o que revela o deputado estadual Guilherme Bismarck (PDT), em entrevista exclusiva ao IN Poder. Nessa quinta-feira, 9, os cidistas se reuniram com o senador na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e decidiram criar uma comissão que vai orientar os próximos passos.

Cada parlamentar tem seu representante (assessor) jurídico que é responsável por pautas diversas do mandato, desde a elaboração de projetos de lei até questões eleitorais. Entretanto, a criação da comissão tem como objetivo unificar as ações do grupo para mostrar força.

A comissão é formada por três deputados que são advogados: Eduardo Bismarck, Marcos Sobreira e Romeu Aldigueri. Essa composição ficará responsável por fazer reuniões com os advogados de Cid, bem como dos representantes dos demais parlamentares para adotarem decisões estratégicas em várias instâncias.

“De qualquer forma, entendemos que a carta de anuência é válida porque há entendimentos de que ela foi concedida formalmente pelo presidente em exercício”, iniciou Guilherme. “A questão é que quando você entra para tentar validar a carta de anuência, que não é uma saída, é uma possibilidade de saída, e o partido anule internamente, aí cada deputado teria que entrar individualmente, mas o que foi sugerido na reunião é que se fizesse uma ação coletiva porque mostraria força política”, explicou.

Outra ação que será feita pelo grupo é uma reunião ampliada com os prefeitos do PDT. O encontro está marcado para a próxima terça-feira, 14, às 15h, no Gran Marquise Hotel. A ideia é ouvir os 54 prefeitos e deliberar sobre as próximas ações.

Guilherme afirma que, embora os gestores municipais não precisem de cartas de anuência – por terem sido eleitos para cargos majoritários -, incluí-los nos debates mostra que o grupo de Cid tinha a maioria no PDT e não foram respeitados pela Executiva nacional. A perspectiva é de que apenas sete prefeitos permaneçam no PDT, por fazerem parte do grupo de Ciro Gomes (PDT) e André Figueiredo (PDT).

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