Já para 2024

Federação entre União Brasil, Progressistas e Republicanos é costurada e pode favorecer Wagner em Fortaleza

Por Deusdedit Neto - Em 22/02/2024 às 5:09 PM

Capitão Wagner (2)

Foto: Portal IN

Costurada desde o ano passado, a federação entre União Brasil, Progressistas e Republicanos pode estar mais próxima de sair. A cúpula dos partidos tem trabalhado de forma intensa para viabilizar a associação partidária ainda para as eleições deste ano. Em janeiro, inclusive, os líderes das siglas encaminharam uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para elucidar pontos de dúvidas sobre a união entre as legendas.

A possibilidade de associação entre os partidos poderia mexer – e muito – nas configurações da eleição deste ano no Ceará. Em Fortaleza, por exemplo, PP e Republicanos passariam para o palanque de Capitão Wagner, pré-candidato ao Paço Municipal pelo União Brasil, ao passo que as outras legendas deixariam de endossas a candidatura a ser indicada pelo grupo do ministro Camilo Santana.

Em entrevista ao IN Poder, Wagner disse acreditar que a federação entre as siglas não vai começar a vigorar neste ano. Por lei, a associação de partidos por meio de uma federação pode ocorrer até seis meses antes do pleito, neste caso, o prazo final seria no início de abril.

E assim como no cenário nacional, setores do Republicanos Ceará – capitaneado pelo ex-senador Chiquinho Feitosa – apresentam resistência. Uma fonte no partido ouvida pela reportagem considerou improvável que a federação vá adiante. “Isso não vai acontecer não”, comentou.

A reportagem entrou em contato com representantes do Progressistas Ceará e até a publicação desta matéria não teve resposta. A publicação será atualizada em caso de resposta.

Sobre a federação

Com União Brasil, PP e Republicanos juntos, a federação ia ter a maior bancada da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com 151 deputados e 17 senadores. Eles votariam juntos e ampliariam a capacidade eleitoral para os próximos pleitos.

O maior intusiasta é o presidente do PP, Ciro Nogueira. Ele iria presidir a federação em 2026, ano eleitoral. Arthur Lira (PP-AL) também ajudou a costurar o acordo entre as siglas.

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