A governadora Izolda Cela anunciou nesta quarta-feira (15), em suas redes sociais, que o primeiro pré-contrato relativo ao Hub de Hidrogênio Verde (H2V) que será implantado na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, foi devidamente assinado entre o Governo do Ceará e a multinacional Fortscue, sediada na Austrália.

Izolda Cela com representantes da Fortscue e o reitor Cândido Albuquerque     Foto: Divulgação

“Assinamos há pouco, no Porto do Pecém, um pré-contrato com a multinacional australiana Fortescue Metals Group, para implantação de uma usina de H2V no Ceará. A previsão da empresa é gerar 2.500 empregos na fase de construção e cerca de 800 durante a operação da unidade, com investimento total de US$ 6 bilhões ( ou mais de R$ 30,7 bilhões pela contação do dólar comercial).

A chefe do Executivo estadual ressaltou que trata-se de um momento muito importante para o desenvolvimento econômico do Estado. “Que caminha para ser uma referência na produção de Hidrogênio Verde e, com isso, gerar mais postos de trabalho aos cearenses”, salientou Izolda Cela.

Além da governadora, também participaram da assinatura do documento o presidente do CIPP S/A, Danilo Serpa; o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior; o reitor da Universidade Federal do Ceará, Cândido Albuquerque; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante; o presidente da Fortescue no Brasil, Luís Viga, além de diretores da Fortescue. O presidente da companhia para a América Latina, Agustin Pichot, participou por videoconferência diretamente do Canadá.

Segundo o titular da Sedet, a planta da Fortescue deverá produzir dois gigawatts de potência equivalente em H2V. “É um investimento muito importante. É o primeiro pré-contrato celebrado dentro dos 18 protocolos que já temos, demonstrando a seriedade e o interesse da empresa australiana no Ceará. E se Deus quiser novos contratos do gênero serão assinados em seguida, pois após esse momento são contratados os projetos e solicitadas as licenças ambientais e de instalação. Se implantarmos todos os projetos que foram atraídos nas áreas de H2V, energias renováveis, amônia, teremos uma transformação econômica no Ceará”, afirmou Maia Júnior.