INVESTIMENTO DE R$ 6,25 MILHÕES

Governos do Ceará e da França fecham acordo de economia de baixo carbono

Por Marcelo - Em 30/09/2020 às 10:25 AM

O Governo do Ceará, por meio da Funceme, e a Agência Francesa de Desenvolvimento fecharam um programa de estudos visando à redução de impactos ambientais, por meio do desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. O valor investido é de 950 mil euros (cerca de R$ 6,25 milhões) em pesquisas na área.

Camilo Santana mostra o Memorando que foi assinado                                  Foto: Divulgação

O Memorando de Entendimento foi assinado na tarde desta terça-feira (29) pelo governador Camilo Santana, na presença do encarregado de Negócios da Embaixada da França no Brasil, Gilles Pecassou, e do secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira. Ele permitirá o lançamento de uma série de estudos sobre a gestão sustentável da água no Nordeste e seus diversos usos.

“Quero dizer que, para nós, é um momento de muita alegria estar assinando este memorando. Quero agradecer à AFD pela parceria, assim como o governo francês pelo estreitamento destas relações entre o Ceará e a França e nos colocar sempre à disposição para que a gente possa construir parcerias e buscar novos horizontes e melhorias para a qualidade de vida do povo cearense”, afirmou Camilo.

Os estudos serão financiados pela ferramenta “Facilité 2050” da AFD, que foi criada após a One Planet Summit, ocorrida em dezembro de 2017, em Paris. Ela apoiará cerca de 30 países na construção de trajetórias de desenvolvimento resilientes e de baixo carbono, compatíveis com os objetivos do Acordo de Paris. Trata-se do primeiro estudo financiado pelo programa no Brasil.

“O Estado do Ceará é líder em muitas áreas no Brasil. E a cooperação internacional não é exceção. Esse programa de apoio à elaboração de trajetórias de desenvolvimento resilientes e de baixo carbono, no Ceará e no Nordeste, combinará os esforços dos pesquisadores cearenses e franceses com o trabalho dos gestores de políticas públicas para obter trajetórias de desenvolvimento mais resilientes, que atendam às necessidades da população”, disse Philippe Orliange, diretor Regional da AFD no Brasil.

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