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O deputado estadual Guilherme Bismarck (PDT) foi destituído nesta quarta-feira, 20, do comando municipal do PDT em Aracati. Por meio de suas redes sociais, o parlamentar disse acreditar que a movimentação do partido ocorreu “aos atropelos” e “com requintes de perseguição”.

“Não havia nenhum motivo justificável para que o diretório estadual me destruísse da Presidência do PDT de Aracati, forjaram um processo onde todos já sabem o resultado, tudo no intuito autoritário de concentrar todo o poder nas mãos dos poucos”, afirmou o parlamentar.

No embate interno que o PDT vivenciou em 2023, Guilherme – bem como o seu irmão, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) -, ficaram do lado do senador Cid Gomes, que queria o controle do partido para aproximá-lo da gestão Elmano de Freitas (PT). Na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), dos 13 deputados da bancada pedetista, apenas três adotavam postura de independência.

E com a saída de Cid para o PSB, bem como de prefeitos integrantes do grupo que liderava no PDT, os cidistas remanescentes na sigla brizolista – deputados estaduais e federais – são vistos com olhares atravessados pela nova gestão pedetista, hoje sob comando do ex-senador Flávio Torres, aliado de Ciro Gomes, Roberto Cláudio e André Figueiredo.

O novo mandatário, inclusive, chegou a dizer que os deputados que manifestaram desejo de deixar o partido, já não são mais considerados integrantes da legenda. Isso por força de expressão, já que na prática a direção partidária não vai conceder cartas de anuência e cancelou os documentos que foram concedidos pelo FG aos seus aliados.