SEM PREJUDICAR ACESSO AO MAR

Heitor Freire apresenta PL visando liberar atividades comerciais na Zona Costeira

Por Marcelo - Em 25/02/2022 às 11:28 AM

Uma nova proposta para beneficiar os barraqueiros e outros trabalhadores do litoral brasileiro vem ganhando corpo: o deputado federal Heitor Freire (União Brasil-CE) protocolou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 295/2022, que visa liberar atividades comerciais e prestação de serviço na Zona Costeira, desde que não haja nenhum impeditivo de acesso da população ao mar.

Já as barracas precisam comprovar a ocupação do local e exercício da atividade há pelo menos seis meses. A medida vem como uma forma de resolver a discussão de anos entre o Poder Público e os trabalhadores dessas áreas. Segundo o parlamentar, a burocracia impede a expansão do potencial turístico e econômico da zona costeira, bem como a geração e manutenção de empregos.

Heitor Freire quer garantir o trabalho nas praias e acesso aos banhistas          Foto: Divulgação 

“O Brasil tem um dos maiores litorais do mundo e é um grande destino turístico. As pessoas procuram as nossas praias e também toda a estrutura que oferecemos hoje em dia para o conforto, segurança e melhor atendimento dos frequentadores. Uma infinidade de serviços também é oferecida, seja por meio das tradicionais barracas de praia, quiosques ou por meio da compra de produtos oferecidos pelos vendedores ambulantes. Esses trabalhadores precisam de apoio, não de burocracias, em especial nesse momento de retomada da economia pós-pandemia”, reforçou o parlamentar.

O deputado aponta que só na cidade de Fortaleza, em anos anteriores à pandemia de Covid-19, foi registrada a circulação de cerca de 300 mil pessoas por semana nas barracas localizadas na Praia do Futuro, gerando até 5 mil empregos diretos durante a alta estação. O PL 295/2022 entrou em tramitação na Câmara Federal e aguarda votação.

“É por isso que precisamos estabelecer um marco legal para que tanto os estabelecimentos comerciais cujo funcionamento já é regular, bem como os ambulantes, desenvolvam a suas tradicionais atividades com segurança jurídica, desde que respeitem a livre circulação das pessoas e o acesso ao mar, por se tratar de área pública”, conclui Heitor Freire.

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder