Governador do DF

Ibaneis Rocha é vaiado em evento com participação de Lula no Ceará; veja vídeo

Por Deusdedit Neto - Em 12/05/2023 às 5:22 PM

Governador Do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, Discursa Durante A Solenidade Que Celebra O Acordo Entre União E Gdf, Para Regularização Fundiária De Terras No Df

Ele foi o único vaiado entre os que tiveram nome mencionado. Foto: Agência Brasil

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi vaiado pelo público que esteve presente no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, para o evento com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante os cumprimentos do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), Ibaneis foi amplamente desaplaudido pelos cearenses.

As vaias ao mdebista, certamente, ocorreram por conta dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília. Como consequência, Ibaneis foi afastado do cargo de governador por 90 dias após determinação do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Seu afastamento, contudo, foi revogado em 15 de março deste ano.

A comitiva que estava presente no palco do Centro de Eventos contou com grande número de pessoas, entre elas estavam outros governadores de estado e personalidades da cena nacional da política, mas apenas Ibaneis foi vaiado. A primeira vez ocorreu logo quando o locutor lhe anunciou para que ele pudesse tomar seu lugar no palco. Já a segunda e a terceira aconteceram durante as falas de cumprimento de Elmano e do ministro da Educação, Camilo Santana (PT).

MPF

O parecer do Ministério Público Federal, com base nos depoimentos colhidos até o momento, avaliou que não houve improbidade administrativa do governador Ibaneis Rocha e do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, no 8 de janeiro.

Conforme o procurador Carlos Henrique Martins Lima, “embora seja possível apontar” alguma falha no serviço de inteligência dos órgãos de segurança, as autoridades locais “não tinham total ciência do caráter violento de parte dos manifestantes”.

“Embora seja possível apontar alguma falha no serviço de inteligência dos órgãos de segurança pública ou algum erro no fluxo de informações, não se verifica, até então, uma conduta intencional de algum agente de facilitar os atos criminosos”, escreveu o procurador em um parecer do inquérito civil.

Veja vídeo: 

Mais notícias

Ver tudo de IN Poder