Igor Lucena quer mais estabilidade jurídica e econômica no Brasil        Foto: Roni Vasconcelos/Portal IN

O economista e empresário Igor Macedo de Lucena propôs em suas redes sociais uma análise sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos, abordando temas como soberania nacional, interesse nacional e diplomacia. Desde o início dos governos de Donald Trump e Luiz Inácio Lula Silva, é facilmente observado um afastamento da diplomacia tradicional e na sua opinião, diante desse cenário, o Brasil precisa repensar sua postura internacional.

“Na minha visão, o verdadeiro patriotismo não está em discursos ideológicos ou em tomar partido em disputas geopolíticas, mas sim em promover melhorias concretas na vida da população. Dentre elas: impostos mais baixos, capacidade de empreendedorismo, inflação controlada, juros justos, estabilidade institucional e um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico”, afirma.

Reconhecido por sua atuação no campo das relações internacionais e políticas públicas, destacou que sua proposta é refletir sobre o que de fato significa defender o interesse nacional, indo além de conflitos comerciais com os Estado Unidos e focando em mudanças estruturais que fortaleçam o Brasil de dentro para fora. E lembrou que sequer foi nomeado um embaixador norte-americano para o nosso País.

“A gente vê ataques claros contra o dólar e a visão americana que está sendo imposta no mundo. A diferença é que Brasil e EUA têm tamanhos e influências diferentes. Os EUA importam apenas 3% de tudo aquilo que consomem do Brasil e a gente exporta 18%. O poder militar, econômico e a capacidade de influência dos Estados Unidos é extremamente grande”, ressalta.

Apesar disso, diz que o Brasil não deve se sentir inferior, pois as nações têm de ter reciprocidade e uma análise clara de seus interesses. “O que exalta o Brasil é uma nação em que não se veja escândalos de corrupção diariamente nos telejornais. E um País onde o Legislativo legisla, o Executivo executa e o Judiciário julga. Onde não haja crise institucional em que cada poder achar que pode resolver o problema da nação. Onde cada pessoa entenda que tem estabilidade jurídica e econômica e onde não vamos dar opiniões sobre conflitos internacionais que não temos capacidade de resolver”, explica

E asseverou que o estado brasileiro deve servir à sociedade mas, atualmente, é a sociedade – através dos impostos e de um conjunto de burocracias -, que vem servindo ao estado. “E isso, não dá para nenhum brasileiro bater palmas e fingir que é soberania de verdade“, complementa Igor Lucena.