Foto: Divulgação / Assembleia Legislativa do Ceará

“É natural que o meu nome seja lembrado”. A declaração é da deputada estadual Larissa Gaspar (PT) sobre a possibilidade de ser o nome do partido para concorrer à Prefeitura de Fortaleza. Ao IN Poder, a petista ponderou, contudo, que o processo de escolha do candidato deverá ser feito de maneira democrática e internamente dentro da sigla.

“Acho que o partido dos trabalhadores tem uma prática de democracia interna que já é conhecida de muitos há bastante tempo. Então, no momento oportuno, o partido deve se reunir e fazer esse debate formalmente entre os seus membros. O que existe agora são especulações. É natural que o meu nome seja lembrado, porque eu sou a deputada mais votada”, afirmou.

Para além disso, a ex-vereadora de Fortaleza acredita que sua trajetória política também lhe faz ser lembrada em uma possível disputa pelo Paço Municipal, principalmente porque sua atuação enquanto parlamentar foi “combativa”, “crítica” mas também “muito propositiva”.

“Conheço a realidade da nossa cidade, mas esse é um debate que vai acontecer lá na frente. Têm muitos quadros no Partido dos Trabalhadores. Têm outros quadros fora do partido, que também podem vim integrar a militância do Partido dos Trabalhadores. Então, muita água ainda vai passar por essa ponte, como diz o ditado”, finalizou.

Outros nomes

Além de Larissa, outros nomes que integram o PT atualmente estão sendo cotados para o pleito do próximo ano pelo executivo municipal. Entre eles estão a deputada federal e ex-prefeita da Capital, Luizianne Lins, e o vereador Guilherme Sampaio, presidente do PT de Fortaleza.

Outra possibilidade é de uma eventual filiação do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, atualmente no PDT, para concorrer ao Paço pelo PT. Muito próximo do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e do governador Elmano de Freitas (PT), o deputado estadual não participou da convenção do PDT – ocorrida no sábado, 15, – que reconduziu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), para o comando municipal da sigla.

E por ter apoiado Elmano ao Abolição e Camilo ao Senado Federal, preterindo RC e Érika Amorim (PSD), indicados pela coligação brizolista, Evandro não contou com verba partidária do PDT para se reeleger deputado estadual. Ele foi o segundo parlamentar mais votado no Ceará com 113.808 votos, contudo, em Fortaleza, angariou apenas 20.526 sufrágios.