Última vez foi 2009

Lula aceita convite e Brasil deve voltar a participar de reunião do G7

Por Deusdedit Neto - Última Atualização 10 de abril de 2023

O Brasil não era convidado para participar do encontro desde 2009. Foto: Divulgação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu convite do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, para visitar o país asiático e participar do encontro do G7, grupo formado pelas maiores potências industriais do mundo. O petista aceitou o chamado, mas só participará do evento se o País estiver na condição de participante das discussões, não apenas acompanhando os painéis.

Kishida convidou na quinta-feira, 6, Lula por meio de ligação telefônica. A agenda oficial de Lula no Japão está prevista para 19 a 21 de maio, em Hiroshima, no Japão. O governador do Ceará, Elmano Freitas (PT), deve ser um dos nomes que vão integrar a comitiva brasileira.

Esta é a primeira vez que o Brasil está sendo convidado a participar do G7 desde o início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, o ex-militar não foi convidado a integrar as discussões do grupo.

A última vez que o Brasil foi convidado a fazer parte de algum encontro do G7 ocorreu exatamente no segundo mandato de Lula, em 2009. Além desta, o País participou das reuniões da cúpula em 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008, anos de gestão do petista no comando do Palácio do Planalto.

O G7 é composto pelo conjunto das economias mais poderosas, integrado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Em uma mensagem pública, divulgada na página oficial do G7, Fumio Kishida afirma que a cúpula deve discutir temas como guerra na Ucrânia, segurança alimentar, a não proliferação de armas nucleares; economia global, mudanças climáticas e desenvolvimento global.

“O ano da presidência do G7 também servirá como uma oportunidade valiosa para a próxima geração e além, jovens e crianças, para voltar sua atenção para questões globais e agir. Ofereceremos várias oportunidades para aprofundar os intercâmbios, aprender juntos e vivenciar a cúpula para aqueles que estarão à frente do Japão e do mundo de amanhã”, afirmou Kishida em sua mensagem. As informações são do G1.

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