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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) considerou o caso da cassação da chapa de deputados estaduais do Partido Liberal como uma perseguição do ministro da Educação, Camilo Santana, aos parlamentares que fazem oposição ao seu grupo no Ceará.

Para o FG, os deputados Carmelo Neto, Alcides Fernandes, Marta Gonçalves e Dra. Silvana foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) por “cometerem o pecado de fazer oposição ao Camilo”.

“Isso está errado. Nós não podemos aceitar que isso aconteça no Ceará”, declarou o pedetista durante entrevista concedida à imprensa no município de Quixeramobim, no sábado, 23.

Desde 2022, quando PT e PDT romperam aliança de 16 anos no Estado, Ciro tem sido forte crítico de Camilo. A declaração mais recente é mais uma que se soma os posicionamentos do ex-ministro contra o ex-governador do Ceará e foi utilizada pelos parlamentares citados, onde eles compartilharam em suas redes sociais a fala do pedetista.

Os liberais foram cassados pela instância estadual e aguardam julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), derradeiro para os seus mandatos na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). Se confirmada, os votos dados ao PL em 2022 serão invalidados e as cadeiras no Legislativo redistribuídas.