Congresso Nacional é a instituições menos confiável para os brasileiros. Foto: Agência Brasil

O Congresso Nacional é a instituição em que os brasileiros menos confiam entre os Três Poderes revelou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (8). O levantamento ouviu 12.150 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

De acordo com o levantamento, 52% dos entrevistados disseram não confiar no Legislativo, enquanto 45% afirmaram confiar e 3% não souberam ou não responderam. Com isso, o Congresso é o único Poder com saldo negativo e ocupa a 10ª posição no ranking de 13 instituições. Apenas “juízes de futebol”, “redes sociais” e “partidos políticos” aparecem atrás.

O CEO da Quaest, Felipe Nunes, destacou que a pesquisa “revela que brasileiros continuam confiando mais em instituições de fé e força (igrejas, PM e forças armadas) do que em instituições democráticas (partidos políticos, congresso e STF)”. Para Nunes, “houve uma piora generalizada no grau de confiança institucional dos brasileiros nos últimos 4 anos”.

STF e Presidência

O Supremo Tribunal Federal (STF) aparece logo acima, com 50% de confiança. Outros 47% disseram não confiar na Corte, e 3% não responderam.

Já a Presidência da República é o Poder em que os brasileiros mais confiam: 54% declararam confiar, ante 44% que não confiam. O índice é o mesmo obtido pela imprensa, o que coloca ambos em 7º lugar no ranking.

Instituições mais confiáveis

No topo da lista está a Igreja Católica, com 73% da confiança dos brasileiros, seguida por Polícia Militar (71%), Forças Armadas (70%) e igrejas evangélicas (65%). Prefeitos e bancos registraram 63%.

Eleitores divididos

Entre os eleitores de Bolsonaro em 2022, STF e Presidência estão no fim da lista, com apenas 22% de confiança. Para esse público, a PM lidera com 80%, seguida das igrejas evangélicas (74%). 

Já entre os que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Presidência lidera com 81%, à frente da Igreja Católica (76%) e do STF (73%).