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O presidente do PT no Ceará, Antônio Filho, o Conin, falou sobre como foi a primeira reunião que teve com o senador e presidente estadual do PDT, Cid Gomes (PDT). O encontro ocorreu na sede do partido trabalhador, em Fortaleza, e serviu para debater a aliança entre os dois partidos visando as eleições municipais do próximo ano.

Em entrevista exclusiva ao IN Poder, Conin contou que Cid fez, no início da conversa, uma retrospectiva da aliança entre PT e PDT no Ceará, principalmente o seu governo e quando esteve como prefeito de Sobral, com o objetivo de mostrar a longevidade constatada em alguns municípios. O saldo, segundo conta, foi muito positivo.

“Ele fez um histórico da aliança entre PT e PDT, que é histórica, no Estado e em vários municípios. Em Sobral, por exemplo, são mais de 30 anos (de parceria). Teve essa descontinuidade no ano passado, mas não foi pela vontade dele. E agora como presidente do PDT, ele quer trabalhar para recompor a aliança”, afirmou Conin.

O petista também revelou que após a apresentação, os mandatários passaram a fazer análises de cada cidade cearense que conta com a parceria entre as legendas. E de acordo com a projeção – ainda inicial – é que PT e PDT consigam eleger cerca de 50 prefeitos juntos, independentemente de quem vai estar como cabeça de chapa.

“Vão ter situações que não vai ser possível (fazer aliança). Vamos administrar isso sem estresse. Onde não puder estar junto, construir seu projeto de forma individual. Realidade municipal é muito diversificada”, ressalta o dirigente.

E como fica Fortaleza?

Uma dessas cidades onde as chances de aliança entre PT e PDT são remotas é Fortaleza. O município constata embates históricos entre os partidos e a reeleição de José Sarto (PDT) deve ficar sob responsabilidade da executiva nacional, em especial da articulação do presidente nacional interino da sigla, André Figueiredo (PDT), com participação do presidente municipal e ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).

“Se dependesse dele (Cid), iria fazer um esforço para unificar (as chapas). É pouco provável que haja essa aliança, mas era assim antes da quebra da aliança”, pondera Conin. “O esforço do Cid tem que ser correspondido por nós. Naquilo que pudermos recompor vamos tentar”, finalizou.