Na oposição

Roberto Cláudio sobre Elmano: “Está na hora de o governador e sua equipe começar a trabalhar de verdade”

Por Deusdedit Neto - Em 29/05/2023 às 1:13 PM

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Foto: Divulgação / PDT

O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), criticou a gestão do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Nesse sábado, 27, durante a abertura do primeiro de 12 encontros municipais que o PDT realizará na Capital, o pedetista disse que “está na hora de o governador e sua equipe começar a trabalhar de verdade”.

RC citou que o primeiro ano de governo é “nobre” e “não volta mais”. A nobreza está no fato de a população ter mais paciência com as medidas a serem tomadas e dar tempo para que o trabalho seja feito sem tantas cobranças.

E para ele, Elmano deveria deixar de lado “a eleição” e “os acordos partidários”. Apesar de considerá-los importantes, o presidente do PDT em Fortaleza acredita haver “momento certo” para isso. Desde que o governo Elmano teve início, Roberto vem demonstrando preocupação e fazendo alertas sobre a situação econômica do Estado, bem como o crescimento do desemprego.

Ele considera que sua avaliação não é pessoal, e sim com base em indicadores observando quatro dimensões: Produto Interno Bruto (PIB), emprego, renda e pobreza. “Nas quatro, o Ceará tem piorado”.

“O PIB do Ceará, que crescia acima da média do Brasil, está crescendo menos do que a média do nordeste. Temos 53,4% da população cearense vivendo com menos de R$ 208 por mês. Somos o quinto estado com maior nível de pobreza do Brasil. Nossa renda tem caído. A renda média do Ceará é a 21ª dos 27 estados brasileiros. E a taxa de desemprego subiu mais do que a do Brasil no último trimestre”, elencou o ex-prefeito.

E como resposta aos indicadores, o pedetista ressaltou a inatividade da gestão do petista. “O governo aumentou a máquina (pública). Criou 17 secretarias. Aumentou ICMS de combustíveis no momento de recessão da economia do Ceará. E de todo resto, qual foi a resposta? Qual é o plano de segurança para Fortaleza e pra Região Metropolitana? Qual é o plano para apoiar a saúde de ambas?  Qual é a grande ação para criar um novo ciclo de desenvolvimento econômico que gere mais emprego, aumente renda e combata a pobreza?”, indagou Roberto.

“A gente não tem ouvido conversa. Mas encontro partidário, antecipação de debate eleitoral, provocação de prefeito, nomear alguém para fazer acordo político visando a eleição do próximo ano no Interior ou aqui (Fortaleza), aí o governo aparece”, criticou.

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